Leonardo Macedo é daqueles caras bons de resenha, o lado emoção do “casamento perfeito”, que ele e Tito Barcellos compartilham há pouco mais de 4 anos com o Nanica.

Nascido em uma loja de 5m² na rua Augusta, onde apenas os dois amigos cuidavam de toda a operação da empresa, o Nanica é hoje um clássico paulistano e uma das marcas queridinhas do Brasil.

Com 15 lojas próprias e 30 franqueadas vendidas em apenas 60 dias, a previsão é chegar com pelo menos 50 franquias até o final do ano. Para isso, eles contam com a parceria da SMZTO do Shark Tank José Carlos Semenzato, que entre conversas e mais conversas foi fechada no final de 2021.

Encorajados pelo amigo global, Tiago Abravanel, hoje sócio e CMO do Nanica, Leo e Tito dão o sangue pela empresa. “A palavra da minha vida é renúncia. Se a gente quer alguma coisa, o foco que você precisa dar é para aquilo.”

“O Nanica para mim, é um mix de coisas, é meu trabalho, é meu ofício, mas hoje em dia é a minha vida, é o meu primogênito. E a gente tem visto que trabalhar com essa visão, que nós quatro hoje temos, é o segredo do sucesso.”

Inquieto, mas, ao mesmo tempo, provocador. Leo desafia qualquer empreendedor do Brasil no ramo de gastronomia que não tem desafios com o delivery. “As pessoas hoje não pensam em surpreender depois do revés (…) se a gente erra a gente quer surpreender a expectativa”.

A rotina, porém, é extenuante e mais complexa para o empreendedor que trabalha com comida. Trabalha-se enquanto os outros folgam. E para Leo o final de semana é justamente o momento em que se faz dinheiro.

“Eu estou como CEO da empresa, mas eu trabalho dentro do balcão. Eu gosto é de estar sábado e domingo lá vendendo torta.”

Um dos diferenciais do Nanica foi o forte apelo da marca nas redes sociais, que, de acordo com o CEO, foi totalmente orgânico, já que a própria torta é um produto instagramável, que fica bonito ao postar.

Planos para o futuro o CEO e Co-fundador do Nanica tem muitos. Eles estão apenas no começo e não descartam outros produtos; outros sabores com certeza, inclusive, já estão estudando opções salgadas para a banoffee, que hoje tem 6 versões diferentes e todas doces. “Hoje o Nanica é uma doceria de mono produto, porém estamos indo para cidade menores, mas a cultura nos municípios menores é diferente. A gente tem cartas na manga de outros sabores.”

E quando perguntado sobre uma possível internacionalização da empresa, Leo responde com toda confiança que vai “abrir para fora com certeza absoluta. A internacionalização deve ser mais ágil por Portugal, no primeiro semestre do ano que vem.”

Já o IPO é o sonho do Tito e é um caminho aberto, “Trazer uma cultura starbucks para o Brasil, se ninguém o fez por que não eu?” revela o CEO. “Avisa para a galera ir guardando dinheiro para investir no papel”, complementa. A previsão de abertura de capital na bolsa está nos planos para 2026.

Aos empreendedores, ele deixa um recado: “Se você for disciplinado, você vai conquistar o que almeja.”.. leia mais em moneytimes 30/07/2022