Desde o ano passado, o Itaú Unibanco começou uma ofensiva para ganhar espaço no coração e na mente das startups brasileiras. A primeira iniciativa foi a criação de um corporate venture capital, através da Kinea Ventures, que já investiu em empresas como Paketá, Money Exchange, Tenchi e Mola.

Em abril deste ano, o CEO do Itaú Unibanco, Milton Maluhy Filho, informou que o banco contratou Anderson Thees e Manoel Lemos, dois ex-Redpoint eventures, para, em conjunto com Pedro Prates, cofundador e líder do Cubo, estruturarem um fundo de venture capital.

A mais recente inciativa é a criação de um fundo de venture debt, com mais de R$ 300 milhões, para dar crédito às startups, capitaneada pelo Itaú BBA. Aprovado há 45 dias, os recursos já foram investidos em oito startups, que receberam R$ 150 milhões.

“Vamos investir em startups em estágio inicial até as mais maduras, que já tenham passado a fase do ‘product market fit’, com fundadores experientes e que atuem em um mercado grande”, diz Fábio Villa, diretor comercial do Itaú BBA, com exclusividade ao NeoFeed.

Em resumo, é praticamente a análise que os fundos de venture capital fazem quando resolvem investir em uma startup em troca de “equity”. No caso do venture debt, no entanto, o dinheiro é captado sem a necessidade de os empreendedores serem diluídos. Na prática, é uma dívida que precisa ser paga em alguns momentos – em uma nova rodada, em um evento de liquidez ou com a geração de caixa da startup.

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A ofensiva de mais de R$ 300 milhões do Itaú BBA

O cheque do Itaú BBA ficará entre R$ 5 milhões e R$ 30 milhões. No momento, o banco conversa com 20 a 25 startups para fornecer crédito. “Somos agnósticos em setores”, afirma Gabriel Brabo, head do Nicho Tech do Itaú BBA. “Queremos dar tração ao negócio.”… leia mais em em NeoFeed 25/04/2022