A Teva Índices — uma provedora de índices de mercado para ETFs — acaba de fechar sua primeira rodada institucional, levantando R$ 13,5 milhões para crescer num mercado que ainda está ganhando espaço no Brasil.

A captação foi liderada pela Quartz, a gestora de private equity da família Galló, e teve a participação da L4 Ventures, o fundo de corporate venture capital da B3. A Honey Island, uma gestora fundada por ex-sócios do Ebanx, também participou.

Os recursos vão bancar a estrutura da operação enquanto a startup não chega ao breakeven.

“É um negócio que requer muito capital no início, porque o custo de operação é alto, e precisamos de escala para ser rentáveis já que cobramos um fee baixo nos produtos,” o CEO Gabriel Verea disse ao Brazil Journal.

Basicamente, o trabalho da Teva é criar regras sistemáticas que reduzam ao máximo o custo de alocação do ETF (tornando-o mais eficiente) e que criem a melhor diversificação possível para cada objetivo, potencializando os retornos. Para isso, a Teva roda inúmeros backtests e usa como referência índices setoriais de mercados maduros, como os EUA.

A Teva atraiu a B3 e a Quartz. O business plan: fazer o brasileiro investir em ETFs

A Teva já criou 150 índices, mas apenas 10 deles estão sendo replicados por ETFs.

A empresa criou, por exemplo, o índice de debêntures usado pelo DEBB11, um ETF gerido pelo BTG Pactual. Foi ela também que desenvolveu o índice do ETF LFTS11, o fundo de renda fixa mais negociado da B3, e o índice dos fundos imobiliários passivos ITIP e ITIT, geridos pelo Inter.

No total, esses 10 ETFs têm R$ 1,2 bilhão em ativos sob gestão. A receita da Teva é uma parcela da taxa de administração cobrada por esses fundos, que tipicamente varia entre 0,1% e 0,3%.

Gabriel fundou a Teva em 2019 depois de trabalhar no BNP Paribas, na Endurance e na HIG Capital. Seu sócio, Solly Nissim Sayeg, trabalhou por 10 anos na Nestlé, entre o Brasil e a Suíça.

Na época, a Bolsa brasileira tinha apenas 800 mil investidores,.…leia mais em Brazil Journal 02/06/2023