A Allianz interrompeu as negociações com a Amundi e seu acionista majoritário, Crédit Agricole, sobre os planos de combinar sua divisão de gestão de investimentos de 560 bilhões de euros com a maior concorrente francesa, segundo pessoas a par do assunto.

As duas partes estavam em negociações intermitentes há mais de um ano e tinham conversas exclusivas para formar um gigante europeu com quase 2,8 trilhões de euros em ativos sob gestão até a manhã deste sábado. Algumas pessoas disseram que as negociações poderiam ser retomadas em uma data posterior.

A pausa ilustra a dificuldade de realizar fusões e aquisições em larga escala no setor de gestão de ativos e ocorre em meio a uma onda de consolidação que está varrendo a indústria, com negócios recentes, incluindo a aquisição de 5 bilhões de euros da Axa Investment Managers pelo BNP Paribas, para criar um campeão europeu de 1,5 trilhão de euros.

Um ponto crítico de divergência entre a Allianz e o Crédit Agricole tem sido a estrutura de qualquer fusão, de acordo com pessoas familiarizadas com a situação. As partes tiveram dificuldades para concordar sobre quem teria o controle da entidade ampliada.

A Amundi, que foi criada em 2010 por meio da fusão das divisões de gestão de ativos dos bancos franceses Crédit Agricole e Société Générale, se tornou a maior gestora de ativos da Europa, com 2,2 trilhões de euros em ativos e uma capitalização de mercado de 13,75 bilhões de euros…. saiba mais em Valor Econômico 07/12/2024