Lançado em agosto do ano passado, o AppJusto é um aplicativo de delivery com a pegada de dar autonomia quase total ao entregador, capaz até de definir o valor da corrida e os horários em que estará disponível para aceitar corridas.

O modelo de negócio partiu de uma inquietação do cientista da computação Pedro Saulo Andrade Brito, um dos cofundadores do aplicativo, com os efeitos colaterais da chamada gig economy, nome elegante para o serviço feito de maneira autônoma por profissionais sem vínculo fixo com algum empregador — e capacidade baixíssima de reivindicar melhores condições de trabalho.

A ideia de negócio do AppJusto

A bronca dele é sobretudo com as plataformas de delivery de comida ou de entregas rápidas. “De maneira geral os entregadores se arriscam demais no trânsito em ganham pouco”, diz ele. “Embora sejam chamados de trabalhadores autônomos, de autonomia o trabalho deles têm quase nada. Se recusarem trabalho, acabam penalisados pelas plataformas.”

A ideia de um negócio digital para colocar o entregador no centro da tomada de decisão ganhou um empurrão com um comentário do humorista e apresentador Gregório Duvivier.

Num episódio do talk show Greg News (HBO), no início da pandemia, Duvivier disse torcer pela organização dos trabalhadores de delivery em torno de um app com condições justas de trabalho.

“Aquilo me deu um clique para a oportunidade de negócio capaz de aliar também a ideia de justiça social”, diz Andrade Brito, um empreendedor serial em tecnologia.

Ao valorizar o entregador de delivery app AppJusto capta R$ 1 8 mi….. leia mais em Exame 20/06/2022