A Apollo Global Management Inc. e a BC Partners concordaram em adquirir uma participação controladora na unidade de serviços ambientais da GFL Environmental Inc., em um acordo que avalia o negócio em US$ 8 bilhões, incluindo dívidas.

O consórcio deve comprar uma participação de 56 por cento no negócio, enquanto a GFL ficará com o restante com uma opção de recompra da Apollo e BC Partners dentro de cinco anos, de acordo com uma declaração na terça-feira que confirmou uma reportagem anterior da Bloomberg News. A transação deve ser concluída no primeiro trimestre.
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A venda da participação gerará cerca de US$ 6,2 bilhões em receitas em dinheiro para a GFL, que planeja usar até US$ 3,75 bilhões para pagamento de dívidas e até US$ 2,25 bilhões para recompras de ações.

A GFL se tornou uma das maiores empresas de gerenciamento de resíduos da América do Norte nos últimos anos ao adquirir rivais rapidamente. A dívida usada para financiar esse crescimento se tornou uma preocupação para os investidores, levando a empresa a começar a procurar compradores para negócios menos lucrativos. Em novembro, a GFL disse que recebeu interesse de vários compradores para seu negócio de serviços ambientais e pode assinar um acordo no início de 2025.

“A transação nos permitirá reduzir substancialmente nosso balanço, o que acelerará nosso caminho para uma classificação de crédito de grau de investimento”, disse Patrick Dovigi, fundador e CEO da GFL, no comunicado. Espera-se que o pagamento da dívida reduza a despesa anualizada de juros em dinheiro da empresa em cerca de US$ 200 milhões, acrescentou.

A GFL, sediada em Vaughan, Ontário, oferece serviços em gerenciamento de resíduos sólidos e líquidos, bem como remediação de solo no Canadá e nos EUA, de acordo com seu site. A empresa emprega mais de 20.000 pessoas. Em 2018, um consórcio liderado pela BC Partners investiu na GFL em um acordo que avaliou a empresa canadense em US$ 5,1 bilhões, incluindo dívidas. O Ontario Teachers’ Pension Plan estava entre os investidores e Dovigi manteve seu papel como CEO e participação significativa na empresa…. leia mais em Financial Post 06/01/2025