A Layers, startup que unifica soluções de gestão escolar, aporta na Bett Brasil 2022, maior feira de educação da América Latina, e lança um projeto nunca antes visto no segmento: criar o maior ecossistema de tecnologias educacionais da América Latina. A proposta faz parte do processo de investimento da empresa, que captou US$ 2 milhões no início do ano e visa expandir a plataforma aberta já existente para abrigar outras startups e ferramentas para acelerar networking e negócios com diferentes empresas do setor.

No setor de mobilidade, Uber e 99 criaram soluções definitivas para a população. No segmento hoteleiro, o mesmo fez o Airbnb. Em locação de imóveis, há exemplos como Loft, Housi, QuintoAndar, Zap, entre muitos outros. Mas não havia algo que solucionasse os maiores desafios do setor de educação. Agora há. A EdTech paulista Layers – empresa de tecnologia 100% dedicada ao mercado de ensino básico – acaba de criar o primeiro ecossistema de educação da América Latina.

Chamado de Ecossistema da Layers, o inédito modelo de operação funcionará como um grande balcão virtual de oportunidades, de geração de negócios e de aprimoramento da gestão escolar.

Segundo Danilo Yoneshige, cofundador e CEO da Layers, a ideia de criar um ecossistema que seja elo entre os diferentes players do mercado da educação surgiu da constatação de que, embora cada vez mais profissionalizada e com atração de grandes investimentos, as empresas do setor – como escolas, editoras e empresas de materiais didáticos – necessitavam de uma solução que unisse todos em um único local e facilitasse a comunicação com os pais e responsáveis dos estudantes.

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“Em um setor super pulverizado, a ausência de conexão entre todos os envolvidos pode prejudicar a eficiência da gestão e comprometer o crescimento”, diz Yoneshige. “Quando alguém decide comprar uma roupa nova e, ao mesmo tempo, jantar fora, geralmente é o shopping a melhor alternativa. Nosso ecossistema será assim, tudo em um só lugar, dentro do conceito ‘one stop shop’ já bem conhecido no varejo”, afirma o CEO.

Por que, afinal, isso será bom para o setor de ensino? De acordo com Ivan Seidel, cofundador e CPO da Layers, as vantagens para instituições e redes de ensino serão, principalmente, a economia de tempo em processos burocráticos e a maior integração dos estudantes. Com o sistema da Layers, o cadastro de alunos é automático e feito uma vez só, segundo ele. “É uma poderosa ferramenta de gestão. Caso haja integração de outros apps e funcionalidades, não há a necessidade de qualquer mudança, todos estarão aptos a usar as novas ferramentas. Encontrar tudo da escola em um lugar só, com um único login”, afirma.

Para as EdTechs plugadas na plataforma, o Ecossistema Layers será uma oportunidade de ingressar no mercado educacional, tradicionalmente fechado a novos entrantes. “O mercado educacional é um nicho muito desafiador para novidades, principalmente tecnológicas”, diz Yoneshige. “Com a ajuda da Layers, essas empresas de tecnologia se expõem em uma vitrine muito maior”.

Aporte pela educação

A Layers está com apetite de crescimento e muito bem capitalizada para esse plano de expansão. A EdTech captou no começo deste ano um aporte de US$ 2 milhões (cerca de R$ 11,5 milhões). Com sede em São Caetano do Sul (SP), a Layers recebeu capital do fundo Endurance, da SQUARE Knowledge Ventures, dos investidores-anjo da Labs, Rodrigo Dantas (Vindi), Paulo Silveira (Alura) e Lincoln Ando (IdWall) e da gigante alemã Faber-Castell, bicentenária fabricante de materiais escolares, fundada em 1761.

Com informação da Layers Education