A Astella está prestes a fechar seu quinto fundo. A companhia está perto da meta de US$ 150 milhões (aproximadamente R$ 780 milhões), o que deve viabilizar o closing já no mês que vem. A gestora Spectra atuará como âncora, papel que tem exercido desde o terceiro fundo da casa.

Com tacadas certeiras em empresas como Omie e RD Station, que garantiu uma bolada para a casa com a venda à Totvs, a Astella conta com mais de 40 startups em um portfólio agnóstico que vai do pré-seed à série B — depois disso, só se for um merecido follow-on.

“Tem gente que gosta de ser Karatê Kid, crescer com dinheiro, pressa, mas tem gente que gosta de ser Mister Miyagi, que gosta de pegar casaco e largar casaco, com movimentos táticos e resiliência. A gente gosta mais de se aproximar desse tipo de empreendedor, que geralmente é mais disciplinado e acaba tendo uma estratégia de go-to-market diferenciada”, compara Edson Rigonatti, cofundador da Astella.

Com a tese, a gestora retornou R$ 230 milhões aos investidores só no ano passado. No fundo dois, o múltiplo sobre o Capital investido foi de 6,68x, significando quase R$ 7 devolvidos a cada R$ 1 aplicado — bem acima da primeira safra, quando o múltiplo ficou em 1,74x. Os fundos 3 e 4 ainda estão em fase de maturação e por isso não têm números fechados de retorno.

Astella levanta US$ 150 milhões

“Muita gente acha que venture capital é brincadeira de papel, que valoriza mas não dá retorno de verdade. Com o retorno do fundo 2, ficamos 268% acima do top decile global”, diz Rigonatti, levando em conta uma …

A casa avalia, em média, 100 startups por mês e fecha negócio com cerca de duas a cada 30 dias. Algumas estão em fase final de análise atualmente e podem entrar ainda no capital remanescente do fundo quatro ou já engatar o portfólio do fundo cinco… leia mais em Pipeline 08/08/2022