A custodiante de ativos digitais BitGo entrou com uma ação contra a empresa de investimento em criptomoedas de Mike Novogratz, Galaxy Digital, por encerrar a aquisição da primeira.

A BitGo foi ao Twitter na terça-feira (13/09) para divulgar detalhes de seu processo contra a Galaxy depois que esta rescindiu o acordo de aquisição de US$ 1,2 bilhão com a BitGo em meados de agosto.

Ajuizado na segunda-feira (12/09), o processo pede mais de US$ 100 milhões em danos, acusando a Galaxy de “repúdio impróprio” e “violação intencional” de seu acordo de aquisição com a BitGo, disse a empresa.

A BitGo disse que entrou com o processo no Tribunal de Chancelaria de Delaware, enfatizando que os documentos do tribunal devem se tornar públicos na noite de quinta-feira (15/09). Isso é “com muita cautela” caso a Galaxy queira “editar algumas das alegações antes que a reclamação se torne pública”, observou BitGo em um tweet.

Conforme relatado anteriormente, a Galaxy encerrou a aquisição da BitGo em 15 de agosto. A empresa argumentou que exerceu seu direito de desistir do acordo de fusão depois que a BitGo não entregou demonstrações financeiras auditadas de 2021.

BitGo processa Galaxy Digital

O CEO da Galaxy, Novogratz, disse que ainda está seguindo seu caminho para a listagem dos Estados Unidos na Nasdaq. A Galaxy também afirmou que planeja defender vigorosamente a empresa em um caso em potencial, pois a Galaxy acreditava que as alegações da BitGo eram “sem mérito”.

Tanto a BitGo quanto o Galaxy se recusaram a fornecer comentários adicionais sobre o processo ao Cointelegraph.

A notícia vem em meio a BitGo continuando a desenvolver mais produtos e serviços. A empresa anunciou na terça-feira (13/09) o lançamento de sua plataforma Wealth Management, com o objetivo de permitir que consultores de investimentos e corretores registrados tenham acesso direto a ativos digitais.

Fundada em 2013, a BitGo é uma importante empresa global de moeda digital com foco exclusivo no atendimento a clientes institucionais, fornecendo soluções de custódia, liquidez e segurança. No ano passado, a empresa registrou mais de US$ 64 bilhões em ativos sob custódia… leia mais em CoinTelegraph 13/09/2022