Grupos estrangeiros tradicionais já entraram e saíram do mercado de investimentos no Brasil. Em meio à força de grandes conglomerados financeiros, alguns negócios tentam resistir à dominância local. Se o voo solo não parece possível, vale o mote do “junte-se a eles”, caso do italiano Azimut, que costurou dois acordos com a XP, e o espanhol Andbank, que se uniu à Creditas numa transação que deve resultar em participações minoritárias cruzadas, ao mesmo tempo em que vendeu a sua licença bancária para a empresa de tecnologia financeira.

Em paralelo, buscam ganhar a atenção do brasileiro para ativos no exterior os suíços de private banking Lombard Odier e Vontobel, numa atuação distinta de grupos estrangeiros já consolidados aqui, caso de Credit Suisse, UBS Consenso ou Julius Baer Family Office.

Casas de investimentos estrangeiras se juntam às brasileiras

As instituições que ainda buscam ganhar tamanho, desembarcaram no país em momentos diferentes, do ponto de vista concorrencial, da conjuntura e do mercado. Mas em comum, semeiam o discurso de que estão aqui para o longo prazo, não importando os vaivéns da economia brasileira ou os juros de volta aos dois dígitos favorecendo a renda fixa e uma certa acomodação do investidor nos grandes conglomerados de varejo… leia mais em Valor Investe 02/08/2022