Combinação entre baixo acesso a serviços bancários e alto engajamento on-line tornam o país um mercado em potencial para startups financeiras

Com empresas do porte de Nubank, Neon e Inter, o Brasil se consolidou como o principal mercado da América Latina para a criação de startups com foco no mercado bancário, também conhecidas como fintechs.

Após essas “cobaias” mostrarem que o consumidor consegue superar o medo inicial de se associar a um novo serviço financeiro quando enxerga um benefício real no uso de contas digitais, novos mercados (e novas empresas) começam a entrar no radar. Sendo que, de todos, um dos países mais estratégicos é o México.

Isso porque o país apresenta um combo de fatores bastante propício para o fomento de instituições financeiras digitais:  um número pequeno da população tem acesso a serviços bancários, porém  um público bastante engajado na web.

Segundo e edição 2017 da pesquisa “The Global Findex  Database  2017:  Measuring  Financial  Inclusion  and  the  FinTech  Revolution”, apenas 37% dos mexicanos possuem uma conta bancária — contra 70% no Brasil.

Falando em engajamento online, o país possui a quinta maior base de usuários no Facebook, o nono maior mercado no YouTube e o terceiro do Uber, sendo que 85,8% da população de 130 milhões de pessoas tem um smartphone.

Quem está no páreo
Dentro do país, o principal representante da “leva tech” é o Albo, terceiro emissor de cartão de débito no México. Ele conta com 150 mil clientes e acabou de levantar US$ 7,4 milhões em uma rodada de investimentos.

Existem também outros nomes de destaque como Fondeadora (que recebeu um investimento semente de US$ 1,5 milhão) e o Cuenca, criado por iraniano que enxergou uma oportunidade de negócio no país.

Já existem também empresas nacionais focadas em mercados mais nichados, como a Oyster e Evva, que fornecem opções de controle das finanças para profissionais autônomos, categoria que também é desassistida no país.

Falando de empresas vindas de fora, temos como exemplo local a própria Nubank, que inaugurou seu escritório em maio, e os europeus Revolut e N26.

Isso sem falar em serviços como Rappi e Cabify, que estão criando carteiras digitais como um novo serviço para entregadores e motoristas, e a própria digitalização de bancos tradicionais, que não querem perder espaço nesse novo mercado. *Com informações do TechCrunch.. Leia mais em computerworld 24/10/2019

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A batalha para se tornar o Nubank mexicano acabou de começar

Os bancos na América Latina há muito dominam o mercado como oligopólios, tornando-se altamente lucrativos, mas não atendendo bem à população.

Na região, o Brasil foi o primeiro mercado a ter o oligopólio dos bancos .. Leia mais em techcrunch 24/10/2019