Contra investidas da EMS, Júnior liquida derivativos para consolidar posição na Hypera
A disparada no volume com as ações da Hypera no fim do pregão de ontem alimentou os burburinhos de que a EMS, de Carlos Sanchez, estivesse aumentando sua participação na farmacêutica fundada por João Alves de Queiroz Filho, o Júnior. Mas a movimentação atípica – um giro de R$ 601 milhões ante uma média diária de R$ 142 milhões no mês – tem a assinatura do próprio Júnior.
Ele fez a liquidação financeira dos derivativos que tinha montado para aumentar em 6% sua fatia na companhia e, agora, consolidou a posição com ações.
Com isso, o empresário passou a ser diretamente detentor de 27% da empresa, percentual pouco acima da soma da sua participação direta anterior (21%) e em swaps (5%).
A estratégia é vista como uma forma de se proteger de novas investidas da EMS, cujo controlador tem 6% da Hypera via Perenne Investimentos, fundo da família. No ano passado, Sanchez fez uma proposta de compra de até 20% da Hypera por R$ 30 a ação – hoje a R$ 19 –, mas acabou retirando a oferta em sete dias após rejeição do conselho. Nas últimas semanas, aumentou o burburinho que Sanchez poderia fazer nova ofensiva… leia mais em Pipeline 26/02/2025