A Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel) e a Energisa ofereceram R$ 3,2 bilhões por nove subsidiárias do Grupo Rede, que está em recuperação judicial. As empresas entraram com uma petição judicial para fazer a oferta e exigem que ela seja avaliada pelos credores em assembleia marcada para o próximo dia 5.

 As companhias tiveram de recorrer à Justiça para fazer a proposta porque o Rede deu exclusividade aos grupos CPFL e Equatorial Energia na negociação pelos ativos, o que agora está sendo contestado. 

A oferta feita pela Copel e pela Energisa engloba as seguintes subsidiárias: Caiuá Distribuição de Energia, Celtins, Cemat, Companhia de Força e Luz do Oeste, Companhia Nacional de Energia Elétrica, Empresa de Distribuição de Energia do Vale do Paranapanema, Empresa Elétrica Bragantina, Empresa Energética do Mato Grosso do Sul e Tangará Energia. O pagamento seria feito em dinheiro e assunção de dívidas.

 Equatorial e CPFL já assinaram um compromisso de compra do grupo Rede no fim do ano passado. Pelo contrato, as empresas pagariam R$ 1 para assumir o controle de todo o grupo, que tem dívidas estimadas em mais de R$ 5 bilhões. Valoronline
Fonte: bol.uol 31/05/2013