O Grupo Cortel, que atua no setor de serviços funerários, levantou R$ 200 milhões com a emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) para não deixar escapar a concessão de cemitérios na cidade de São Paulo, onde o número de óbitos chega a 60 mil ao ano. Assim como várias outras empresas que haviam se aproximado da ideia de se listar na B3, o Cortel desistiu de uma oferta na bolsa (IPO, na sigla em inglês) no fim do ano pasado.

Com uma estratégia já desenhada de expansão e verticalização, ou seja, a oferta de planos e serviços funerários e de sepultamento, o Cortel tem trabalhado em outras estruturas de financiamento. A disputa por mais de 20 cemitérios e serviços funerários da capital paulista é vista como fundamental nessa rota de crescimento junto a um público de alto poder aquisitivo, que o grupo mira.

Cortel capta R$ 200 mi

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A licitação para operar os cemitérios paulistanos por 25 anos está prevista para acontecer em 5 de maio e o Cortel trabalha na estrutura financeira e junto a seu parceiro, a gestora Zion, para ficar com pelo menos um dos quatro blocos oferecidos pela prefeitura à iniciativa privada. Somente em outorga. o grupo pode gastar entre R$ 100 milhões a R$ 180 milhões, margem de variação do lance mínimo a depender do bloco. A empresa não conta, entretanto, detalhes... leia mais em Estadão 14/04/2022