A Corteva divulgou comunicado no qual informa que assinou na quinta-feira, 22, um acordo definitivo para adquirir a Symborg, empresa de biotecnologia com sede em Murcia, na Espanha. Os termos do acordo não foram divulgados.

A Corteva é uma empresa global de sementes, proteção de cultivos e produtos e serviços digitais, de capital aberto e 100% agrícola.

A Symborg desenvolve, produz e vende bioestimulantes, biofertilizantes e soluções inovadoras de biocontrole para todos os tipos de cultivos e sistemas agrícolas. Graças ao seu compromisso com pesquisa, desenvolvimento e inovação, a Symborg se estabeleceu como empresa líder no fornecimento de soluções biológicas.

Conforme comunicado das empresas, a finalização da aquisição está sujeita às condições habituais de fechamento. “Após o fim do processo, as unidades da Symborg em Múrcia, na Espanha, e subsidiárias nos Estados Unidos, México, Peru, Chile, Brasil, França, Turquia, China e Austrália se tornarão elementos-chave do portfólio de produtos biológicos da Corteva.”

Corteva assina acordo para aquisição

O vice-presidente executivo da Unidade de Negócios de Proteção de Cultivos da Corteva Agriscience, Robert King, disse no comunicado que “a aquisição da Symborg é um passo significativo na estratégia da Corteva em acelerar o desenvolvimento de seu portfólio de biológicos, como uma parte importante da oferta integrada de soluções para nossos clientes”. “Nos últimos três anos, a Corteva estabeleceu acordos de licenciamento e distribuição com as principais empresas de biológicos, selecionadas após avaliarmos suas tecnologias e entender a aceitação de nossos clientes. Esta aquisição mostra o avanço da Corteva para se estabelecer como líder de tecnologia para este segmento de rápido crescimento.”

A primeira colaboração da Corteva com a Symborg foi para expandir e trazer para os agricultores – como parte de um acordo de distribuição entre as duas empresas -, produto que fixa o nitrogênio do ar. A solução, de origem natural, permite que as plantas fixem o nitrogênio do ar convertendo-o para as plantas, fornecendo uma fonte alternativa e suplementar de nitrogênio e, potencialmente, reduzindo as emissões de gases provocadas pelo uso de fertilizantes… leia mais em Isto é Dinheiro 23/09/2022