À medida que as startups continuam lutando para concluir novas rodadas de investimento, os gerentes de capital de risco estão aumentando a montanha de ativos que estão sob gestão para investir.

Os fundos de capital de risco arrecadaram um total de US$ 151 bilhões com a LP (sócios limitados) nos três primeiros trimestres do ano, segundo dados da consultoria PitchBook Data divulgados pela O jornal de Wall Street (WSJ).

O valor supera o registrado em todo o ano de 2021, com muitos escritório da família e fundos soberanos mostrando interesse em investir em novas tecnologias, como criptomoedas e inteligência artificial.

Como resultado, os gestores de capital de risco nos Estados Unidos aumentaram a chamada pó seco – recursos prontos para serem investidos – por impressionantes US$ 300 bilhões.

Os dados do PitchBook Data mostram que a maior parte dos recursos arrecadados foram direcionados para alguns dos principais nomes do mercado.

A Sequoia Capital, que tem investimentos iniciais em empresas como Apple, Google e Airbnb, captou US$ 2,2 bilhões no período de nove meses. A Lightspeed Venture Partners, que investe em empresas como FTX e Epic Games, conseguiu atrair US$ 7,1 bilhões em financiamento no ano até o momento.

Os fundos de capital de risco tendem a oferecer retornos mais altos do que outras classes de ativos, mesmo em tempos de recessão. Segundo pesquisa realizada pela Universidade de Miami em 2021, durante a bolha das pontocom e recessão de 2007 a 2009, esses fundos registraram retornos médios de 16%, enquanto o S&P 500 caiu 12% e o Nasdaq 18,%.

Não que os investimentos de capital de risco sejam infalíveis. Muitos fundos terão que cancelar suas carteiras para refletir o momento atual do mercado. E com a situação prejudicando a possibilidade de IPO, o número de saídas diminuirá, limitando o retorno dos recursos aos investidores… leia mais em NeoFeed 02/11/2022