Operação fluminense pertencia ao Gera, do empresário Jorge Paulo Lemann

Após 85 anos separadas, a Cultura Inglesa de São Paulo e a Cultura Inglesa do Rio de Janeiro se juntaram.

Foto Cultura Inglesa

A unidade paulista adquiriu 100% das escolas fluminenses, cuja operação pertencia desde 2016 ao fundo Gera, do empresário Jorge Paulo Lemann. A gestão das escolas da Cultura Inglesa é independente, mas os grupos paulista e fluminense são os maiores no país, com cerca de 70% das unidades.

Com a transação, cujo valor não foi divulgado, a Cultura de São Paulo passa a administrar 145 escolas, com 90 mil alunos, em oito Estados do país e o Distrito Federal. Já o grupo do Rio de Janeiro, que também é dono de uma editora de livros de inglês, concentrará sua atuação na produção e distribuição desse material didático – usado por 70 mil alunos, sendo 40 mil de estudantes da própria Cultura Inglesa e outros 30 mil de colégios privados.

Esse movimento de segmentação é semelhante à transação, anunciada, na semana passada, pela Cogna e Eleva, que também tem como principal acionista o fundo Gera. A empresa de Lemann vendeu seu sistema de ensino à Cogna, que por sua vez repassou suas 51 escolas à Eleva. Assim, cada uma das companhias vai focar num mercado. Cultura Inglesa Divulgação A Cultura Inglesa pretende ampliar a oferta de aulas on-line, modalidade que não era oferecida antes na pandemia nas escolas de São Paulo, Bahia e Santa Catarina, que juntas têm 55 mil matriculados.

A aquisição envolveu ainda uma plataforma de aulas de ensino a distância, uma vez que o grupo fluminense já era oferecia essa modalidade de aprendizado nas praças em que atua – Rio de Janeiro, Espirito Santo, Goiás, Distrito Federal, Tocantins e Rio Grande do Sul. Essas unidades têm juntas 35 mil alunos. “Antes havia uma crença que não era possível aprender bem idiomas por meio de aulas on-line, mas a pandemia mostrou o contrário. Com isso, vamos ter cursos com tíquete médio menor e atender o público que não tinha dificuldades de deslocamento para chegar às escolas”, disse Marcos Noll Barboza, presidente da Cultura Inglesa.

Hoje, o tíquete médio é de R$ 350. Já o grupo do Rio de Janeiro – que mudará seu nome de Spot Educação para Edify Education — pretende ampliar sua … Leia mais em valoreconomico 01/03/2021