As companhias abertas brasileiras terão que ser mais transparentes em relação às suas práticas ambientais, sociais e de governança (ESG, nas sigla em inglês).

As mudanças vão ocorrer a partir de 2023, quando o formulário de referência – documento que contém as principais informações sobre as empresas – passará a exigir estes dados.

A diversidade nas empresas e questões climáticas estão entre as novidades do documento. Com a resolução 59, que substituiu a instrução 480, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) simplificou as informações do formulário e eliminou redundâncias.

Segundo o presidente da autarquia, Marcelo Barbosa, não há determinação para que as companhias adotem políticas ambientais, sociais ou de governança. “Estamos apenas pedindo que forneçam informações sobre como tratam alguns quesitos. Através dessas respostas, o mercado irá conhecer melhor como cada um dos emissores aborda a pauta ESG”, disse, em recente entrevista a jornalistas.

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A Fundação das Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS Foundation) anunciou recentemente a formação de um Comitê Internacional de Parâmetros de Sustentabilidade (ISSB, na sigla em inglês), com o objetivo de desenvolver uma base global para os mercados financeiros globais. “Na medida em que for oportuno e conveniente vamos ajustar também a nossa regulação no Brasil para refletir medidas que sejam tomadas em nível internacional”, acrescentou Barbosa.

CVM adota norma para divulgação de informações de ESG
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Leia mais em Valor Econômico 29/12/2021