A Dasa — a gigante de saúde controlada pela família Bueno — acaba de investir na GoGood, uma startup de Santa Catarina que oferece planos corporativos com academias, personal trainers, psicólogos e nutricionistas num modelo bem parecido ao do Gympass.

A Dasa não divulga o valor da rodada, mas a estimativa no mercado é que ela comprou até 10% da startup a um valuation de R$ 50 milhões (pre-money). A GoGood já tem 25 mil usuários usando sua plataforma e faturou R$ 4,6 milhões este ano, quatro vezes mais que no ano passado.

O interesse da Dasa na startup de bem-estar corporativo tem a ver com a expansão da Dasa Empresas, a vertical da companhia que oferece soluções de saúde B2B como gestão de planos de saúde, consultoria de benefícios e realização de exames ocupacionais.

Dasa investe na GoGood

A plataforma da GoGood deve ser agregada aos serviços ofertados pela Dasa Empresas ao mercado corporativo. Num segundo momento, há planos de estender o acesso à plataforma aos 23 milhões de pacientes que utilizam a rede de laboratórios, hospitais e clínicas da companhia.

“É o primeiro investimento que fizemos desse tipo. Não só pelo perfil da empresa, mas no modelo de aquisição de uma participação minoritária, o que nos permite maior vínculo com a startup e participar do crescimento,” Fabiana Salles, diretora de engajamento de startups da Dasa, disse ao Brazil Journal.

A Dasa já se relacionava com startups por meio de parcerias e programas de aceleração. Mas, até agora, os investimentos da família Bueno em startups tinham sido feitos apenas pela DNA Capital, a gestora criada pelo CEO da Dasa, Pedro Bueno, que tem US$ 3,5 bilhões em ativos.

O investimento da Dasa na GoGood vai permitir à startup escalar seu negócio. Hoje a GoGood tem 1.300 academias credenciadas em 17 estados, sendo 30% delas em Santa Catarina, onde a empresa foi fundada em 2016.

A prioridade agora é expandir a atuação da plataforma nos três estados do Sul do Brasil e, na sequência, ampliar a presença no Sudeste. “Para termos uma atuação nacional, a GoGood precisaria ter cerca de 10.000 academias-parceiras , o equivalente a um terço do mercado brasileiro”, diz Bruno Rodrigues, fundador e CEO da startup.

Assim como o Gympass, o modelo é de copagamento entre empresa e funcionário. O diferencial é que a… leia mais em Brazil Journal 29/12/2022