Grandes nomes do venture capital, como a16z e Valor Capital, já começaram a reservar uma fatia do capital para teses ligadas a cripto e blockchain e as novatas também estão chegando com apetite no mercado. A gestora brasileira Viden Ventures prepara um fundo de cerca de US$ 10 milhões para investir em startups de Web 3.0 em estágio inicial com foco em metaverso, NFTs e também economia criativa.

A marca passou por um rebranding em outubro do ano passado, alguns meses depois da entrada de Jander Martins, fundador da Nexaas e investidor de empresas como ZeeDog e Fintera, como sócio. Antes chamada de Projog, tinha como tese principal de investimento o mercado de games.

De jogos à Web3: Viden Ventures lança fundo de US$ 10 milhões

“Percebemos que estávamos um pouco amarrados pela própria criação da empresa, focada em jogos e NFTs. Sendo que, muitas vezes, olhávamos ferramentas para facilitar pagamentos por exemplo”, explica João Kamradt, responsável pela área de research e investimentos da Viden. Há games desenvolvidos para a Web3, o que é um nicho crescente, mas a proposta do reajuste de rota foi ampliar esse escopo.

A gestora foi fundada no final de 2021 pelos amigos Matheus Bonifácio, especialista em mercado de crédito e venture capital, e Rafael Lima, empreendedor. Investidores do mercado de criptomoedas desde 2017, perceberam a oportunidade ampla do universo cripto e com pouca gente com conhecimento do assunto.

Desde então a gestora já aportou recurso próprio em três empresas: a Cobogo, uma plataforma que ajuda os criadores a se conectar com investidores para iniciarem suas marcas; a Rai Auad, de produção de conteúdo sobre Web3; e a metaKosmos, uma agência de marketing para o metaverso. Com o fundo em fase de lançamento, a Viden quer captar com terceiros para investir em até 20 empresas, em cheques de US$ 100 mil a US$ 500 mil… leia mais em Pipeline 16/01/2023