Em busca de IA e receita diversificada, Eclipseworks adquire nScreen e projeta R$ 30 mi em 2024
Com pouco mais de 18 meses de vida, a Eclipseworks está fazendo a sua primeira aquisição. A empresa funciona como uma consultoria de tecnologia mão na massa para gerar negócios para os seus clientes. Além de estratégias, constrói software e desenvolve produtos digitais com soluções de experiência dos consumidores.
Para agregar novos serviços, a Eclipse concluiu a fusão com a nScreen, startup mineira com mais de 8 anos de atuação e dedicada a projetos em nuvem e inteligência artificial. Lançada em 2016, a empresa foi criada como uma unidade tecnológica do Grupo eMotion, dos sócios Túlio Mêne e Nilio Portella, também investido da gestora Bossa Invest (ex-Bossa Nova). No ano passado, fechou com faturamento em torno de R$ 6 milhões.
“Nós incorporamos a nScreen, que oferece serviços de cloud e inteligência artificial (IA). Inteligência artificial era uma capacidade que nós não tínhamos e que agora passamos a contar a partir dessa aquisição”, afirma Lucas Xavier, fundador e CEO da Eclipseworks.
Como o acordo foi fechado
A negociação envolveu apenas troca de ações. Os sócios da nScreen receberam 25% de participação na Eclipse – os outros 75% estão nas mãos de Xavier – e devem aportar cerca de 1 milhão para fazer a unificação de caixa, prevista para setembro.
As operações foram unificadas e somam um time de 110 pessoas, com os sócios da nScreen ocupando posições estratégicas na nova estrutura. Nesta primeira fase da transição, a startup mineira passa a assinar como “nScreen Eclipseworks”.
A fusão entre os negócios deve gerar uma receita mais diversificada para a Eclipse, atualmente muito dependente do mercado financeiro. Os bancos Master e BMG são os principais clientes da startup e respondem por mais de 50% de todo o negócio.
Os próximos passos
Na Screen, estão nomes como a rede de comunicação Itatiaia, a Pif Paf Alimentos, a operadora Claro, a construtora MRV e o banco Inter. “Esse foi outro ponto estratégico para nós”, afirma Xavier. “Juntando as duas operações, 70% da nossa receita vem do mercado financeiro, mas não queremos restringir a nossa atuação em outros mercados”… leia mais em Market Insider 30/07/2024