Com o mercado de capitais mais arredio, empresas que precisam levantar recursos para a expansão de seus negócios têm recorrido a captações privadas. Após a desistência de dezenas de empresas que estavam na fila para fazer IPO (oferta inicial de ações, na sigla em inglês) desde o ano passado, os bancos de investimento estão desenhando operações que não dependem diretamente do vaivém da bolsa, como levantamento de recursos privados e fusões e aquisições (M&As, na sigla em inglês), que devem seguir firmes neste ano.

“Parte das empresas que desistiram do IPO continua com registro como companhia aberta e poderá voltar a testar o mercado quando o cenário estiver melhor”, diz Teodora Barone, responsável no UBS-BB pela área de mercado de ações (ECM, na sigla em inglês).

A executiva estima que 60% das companhias que interromperam o processo de abertura de capital poderão recorrer a captações privadas. Segundo ela, banco está desde outubro fazendo prospecções de como essas operações poderão ser desenhadas. “Chamamos essas operações, que atraem fundos de private equity [que compram participação em empresas] e fundos que investem em ações de companhia, de captação pré-IPO, o que permite às empresas ganhar musculatura para promover seu crescimento e depois poder acessar o mercado daqui a 12 ou 24 meses”, diz…leia mais em Valor Investe 17/02/2022