Com a proximidade do fim do pleito presidencial, algumas empresas têm falado sobre estrear na bolsa, mesmo com a possibilidade de haver segundo turno. A bandeira de cartões Elo, controlada por Caixa, Bradesco e Banco do Brasil, a rede de supermercados premium St. Marche e a empresa de telecomunicações Ligga, controlada pelo Fundo Bordeaux, do investidor Nelson Tanure, estão entre elas. Nos bancos de investimento, entretanto, a fila é maior, com ofertas previstas inclusive para o primeiro semestre. Na lista de 2023 estão a Kalunga, que suspendeu uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) em 2020, e a BRK Ambiental. Na Faria Lima, fala-se em uma lista de ao menos 30 empresas prontas para acessar o mercado.

Já dura mais de um ano a seca de novas ofertas na B3, que teve a Raízen e a Oncoclínicas estreando em agosto do ano passado. Em 2021, houve 72 operações de IPOs e follow ons, movimentando R$ 128 bilhões. Este ano, os números despencaram com 15 ofertas totalizando R$ 49,7 bilhões, todos follow ons. Nada menos que 30 empresas desistiram de fazer uma abertura de capital em 2022, que incluem nomes como a rede de supermercados Cencosud, a CSN Cimentos e a rede de academias BlueFit… Leia mais em Estadão 02/10/2022