Fintech paulistana especializada em renegociação de dívidas, a QueroQuitar recebeu investimento Série A de 15 milhões de reais. A rodada foi liderada pelo fundo europeu doValue, especializado em negócios focados em recuperação de empréstimo em atraso — as chamadas non performance loans, no termo em inglês.

O aporte tem ainda recursos dos fundos BR Startups (de Microsoft Brasil, Bayer e outras empresas), 500 Startups, Wayra e Bossanova, investidores desde os primórdios da startup fundada em 2015.

O negócio da QueroQuitar é desenvolver um espaço virtual para empresas ofertarem condições especiais para o pagamento de débitos por parte de clientes devedores. Os descontos começam em 5% e podem chegar a 95% da dívida, a depender da longevidade do débito.

O anúncio da dívida na plataforma é gratuito às empresas. O devedor também paga nada consultar ali o tamanho de suas dívidas. A receita da QueroQuitar vem percentuais cobrados sobre os débitos quitados pela plataforma.

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Entre as 32 empresas com ofertas de dívidas na QueroQuitar estão grandes varejistas como Havan e Grupo Zema, além de instituições financeiras e empresas de educação.

As incertezas causadas pela pandemia alavancaram o negócio da QueroQuitar. De 2020 para cá, o faturamento triplicou. Em 2020, a fintech intermediou cerca de 570.000 negociações, acumulando um valor transacionado de 620 milhões de reais.

A fintech foi fundada em 2015 pelos sócios Marc Lahoud, Artur Zular e Alencastro Silva que atuaram por anos em diversos tipos de mercado, como varejo, saúde e financeiro. A QueroQuitar nasceu com o propósito de ajudar mais de 64 milhões de pessoas e 6 milhões de empresas negativadas a saírem das dívidas, facilitando o acesso do devedor às melhores ofertas para quitar seus débitos em um processo de negociações simples e digital, diz Lahoud….. Leia mais em Exame 22/12/2021