A fintech Flourish FI, que busca promover a construção de bons hábitos financeiros, foi escolhida para participar de três programas de aceleração brasileiros: Mastercard Strive Community, BoostLAB e NEXT. Na opinião do CEO e cofundador, Pedro Moura, as oportunidades aproximam a fintech de diferentes atores na jornada financeira, trazendo insights de como evoluir a plataforma.

Com a iniciativa da Mastercard, a Flourish está contribuindo com tecnologia para auxiliar a digitalização de 500 mil microempresas de favelas brasileiras em parceria com a Aliança Empreendedora e a Central Única das Favelas (CUFA). Desta forma, aproxima-se dos usuários finais e conhece suas dores para pensar em novas soluções e aplicações para a plataforma. Neste projeto, a fintech recebeu um investimento de US$ 1 milhão, sem precisar dar uma fatia de participação na empresa. “Estamos criando algo novo e queremos assegurar que a nossa tecnologia ajude aqueles historicamente marginalizados quando se trata de educação financeira”, declara Moura.

O CEO afirma que está buscando ativamente por uma instituição financeira que ofereça produtos para pessoas jurídicas e microempreendedores individuais para participar do projeto e juntar forças com a tecnologia da Flourish FI.

Com o BoostLAB, hub de negócios do BTG Pactual para empresas de tecnologia, o foco da fintech é comercial: o objetivo é explorar oportunidades de negócio com outras instituições financeiras e, além da possibilidade de aumentar a carteira de clientes, aproveitar a aproximação para entender como aprimorar a prestação de serviço.

Flourish FI se prepara

Já no caso da Aceleração NEXT, realizada pela Fenasbac (Federação Nacional de Associações dos Servidores do Banco Central), a fintech estará próxima do regulador financeiro e poderá testar a tecnologia no open banking, conhecendo novos casos de uso e influenciando nas decisões de mercado.

Um ano e meio após captar US$ 1,5 milhão em um pré-seed liderado pelo fundo Canary, a Flourish FI está finalizando uma nova rodada de investimentos que, segundo o CEO, está quase toda definida. Ele não revela detalhes sobre o assunto, mas diz que a captação contou com capital do Vale do Silício – onde reside – e de investidores de grande porte do Brasil, com alguns nomes voltando para mais uma rodada.

A fintech, criada por ele e pela norte-americana Jessica Eting, nasceu em 2018 com o propósito de ajudar as pessoas a construírem hábitos financeiros mais saudáveis a partir da gamificação e da recompensa. Em sua fase embrionária, era uma conta digital para jovens latino-americanos aprenderem a juntar um pé de meia aplicando mecânica de jogos e ciência comportamental, ensinando a poupar de forma lúdica. “Buscando impacto e ter um negócio mais escalável, pivotamos e começamos a licenciar a tecnologia para instituições financeiras”, explica Moura…. leia mais em PEGN 23/09/2022