O Magazine Luiza atingiu a marca de 200 mil sellers, dobrando a base de vendedores de marketplace em um ano, uma área em que a varejista da família Trajano acredita que pode ser o principal vetor de crescimento nos próximos anos.

A marca chega em um momento em que o Magazine Luiza tem de lidar com um cenário macroeconômico de aumento de juros e de inflação alta, que impacta os seus resultados, e que o mercado está penalizado fortemente as ações da companhia. No primeiro semestre deste ano, as ações caíram 67,6%, a maior queda do Índice Ibovespa no período.

“No futuro, o 3P (marketplace) vai superar a loja física e 1P (venda própria online). É mais fácil crescer com estoque de terceiros do que próprio e é uma operação mais escalável”, afirma Frederico Trajano, CEO do Magazine Luiza, ao NeoFeed. “Mas a maior participação da venda do 3P não será em detrimento da falta de crescimento da loja física e do 1P.”..

Frederico Trajano do Magalu entre o crescimento dos sellers

Nos últimos anos, o Magazine Luiza fez dezenas de aquisições. Mas nenhuma delas em 2022. Você pisou no freio nos M&As?

Fizemos 20 aquisições em dois anos. E, naturalmente, o foco seria consolidar essas aquisições. Eu falo conectar, porque não gosto palavra integração – temos de conectar o futuro e não integrar o passado. Estamos muito focados em escalar esses negócios comprados. O KaBuM, a Netshoes e a Época Cosméticos dão resultados e geram caixa. Até o AiQFome, que é nosso delivery, dá resultado positivo, o que é raríssimo para a categoria. Estamos agora mais focados em conectar esses negócios no ecossistema do que em comprar novos negócios.

Não vai ter aquisições neste ano?

Não posso dizer que não faremos. Mas o foco não é este… leia mais em NeoFeed 05/07/2022