O fundo Fonte de Saúde, gerido pela MAM Asset Managment, do empresário Nelson Tanure, disse nesta sexta-feira (18) que ainda não há qualquer definição sobre as ações que serão efetivamente vendidas pelo bloco de controle da rede de laboratórios Alliar.

A manifestação aconteceu após acionistas da empresa, incluindo a Esh Capital, pedirem convocação de uma assembleia geral extraordinária para deliberar sobre eventual suspensão do exercício dos direitos políticos do Fonte de Saúde. O pedido foi negado pela Alliar.

O grupo de acionistas pedia que fossem divulgadas todas as condições precedentes ao fechamento da operação e quais acionistas do grupo de controle iriam alienar suas ações e quais permaneceriam na empresa. O tema foi alvo de intenso debate em dezembro, quando a Esh Capital afirmou que minoritários poderiam sair prejudicados.

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Mádico da Alliar

O Fonte de Saúde diz que as condições de fechamento são as usuais para operações do tipo, como cumprimento das obrigações nos termos do contrato, veracidade das declarações e garantias prestadas, aprovações de terceiros (determinados credores e proprietários de imóveis locados à Alliar) e data mínima de 31 de março para consumação.

“Neste momento ainda está pendente a obtenção de determinados consentimentos de terceiros”, diz o Fonte de Saúde. O fundo de Tanure afirma que o grupo de acionistas faz “um conjunto de alegações improcedentes, infundadas e sem qualquer respaldo legal contra a companhia e os acionistas do bloco de controle”…leia mais em Valor Econômico 18/02/2022