Fundos têm R$ 36 bilhões à espera de definição eleitoral
A tensão pré-eleição, que afetou o mercado financeiro e contribuiu para que o dólar chegasse aos R$ 4,20 na semana passada, também é sentida entre os fundos de private equity (que compram participações em empresas).
O receio em fazer negócios é percebido tanto nas operações fechadas como no aumento do estoque de dinheiro captado e ainda não aplicado.
Em agosto, o número de transações caiu a menos da metade na comparação com o mesmo mês de 2017. De janeiro a julho, os recursos disponíveis, mas não investidos, cresceram mais de R$ 5 bilhões, para R$ 36 bilhões.
Para Piero Minardi, presidente da Associação Brasileira de Private Equity & Venture Capital (Abvcap), o principal fator para a espera é a volatilidade do câmbio. Segundo outros gestores de fundos ouvidos pelo Estado, até o segundo turno das eleições só negócios inadiáveis serão fechados. O Estado de S. Paulo Leia mas em felipevieira 17/09/2018