A startup Goleiro de Aluguel recebeu um investimento de R$ 250 mil por 50% de participação no negócio. O aporte foi conquistado no programa Shark Tank Brasil, do canal Sony.
Eugen Braun e Samuel Toaldo, sócios da Goleiro de Aluguel. Foto: Divulgação.

Com um app e um portal, o sistema da startup conecta defensores amadores a times de futebol para jogos entre amigos.

Samuel Toaldo e Eugen Braun, sócios da startup, chegaram ao programa com o objetivo de receber R$ 250 mil por 10% da Goleiro de Aluguel. Na atração, eles apresentam o negócio para cinco potenciais investidores.

“Entrar dentro do ‘tanque’ é uma experiência inacreditável, a negociação é resolvida em minutos, mas parece que ficamos horas em frente aos tubarões. Exige domínio do assunto, ter tudo na ponta da língua, estar focado, concentrado e seguro do seu potencial”, comenta Toaldo.

No decorrer do pitch, os investidores Robinson Shiba, fundador da rede de restaurantes China In Box, e o cantor Sorocaba desistiram da negociação.

Além do valor-alvo, os sócios da startup tinham o desejo de conquistar o investimento de Carlos Wizard, que inicialmente também optou por sair da negociação.

Já João Apolinário, fundador da Polishop, propôs o aporte de R$ 250 mil por 50% da empresa.
Após discutirem a proposta, Toaldo e Braun pediram a entrada de Wizard no negócio, mesmo com sua negativa inicial.

“Nosso objetivo inicial era conseguir um acordo com o Carlos Wizard, para abrir o mercado nacional da Goleiro de Aluguel. Ele é dono de empresas ligadas ao esporte como a Ronaldo Academy, em parceria com o Ronaldo Fenômeno; Topper e Rainha. Entendemos que o negócio dele tem grande sinergia com o nosso e por isso queríamos muito a entrada dele junto com o João”, comenta Braun.
Depois, os empreendedores propuseram um aporte de R$ 300.000 por 40% de participação, sendo 20% para João e 20% para Wizard.

A proposta aceita pela Goleiro de Aluguel, feita por Wizard, envolveu R$ 250 mil por 50%, com 25% de participação para ele e 25% para João.

Para 2017, a meta da empresa é manter o crescimento de 25% por mês durante o primeiro semestre. A startup ainda busca fechar o ano com mais de 30 mil partidas realizadas em todo país.

No portal da empresa, quem contrata o goleiro especifica quantos jogadores devem ser chamados e em qual campo o jogo acontecerá. São sete opções, como Society ou Fut7 em grama sintética, campo com 11 jogadores, futsal e quadra de areia.

Após o término da partida, o contratante é incentivado pelo aplicativo a avaliar o desempenho do goleiro. Dentre os quesitos estão pontualidade, personalidade e técnica. O valor pago por hora é de R$ 30, debitado no cartão de crédito, dos quais 60% são destinados ao goleiro e 40% a empresa.
Além da Goleiro de Aluguel, Toaldo fundou duas startups, entre elas a Bidwili, que oferece suporte técnico em computadores a domicilio e opera em Curitiba.

Eugen Braun, também sócio e COO da Goleiro de Aluguel, já atuou na Belinati Perez, que envolve empresas como um escritório de advocacia e uma companhia de recuperação de crédito, onde teve maior presença em atividades ligadas ao desenvolvimento e implementações de processos.
Júlia Merker // Leia mais em baguete 02/01/2017