A Copel ditou o ritmo do mercado na última semana. A decisão do governo do Paraná de vender parte substancial do capital da companhia, anunciada na segunda-feira (21), foi seguida pela aprovação da Assembleia Legislativa do Estado dois dias depois. À Coluna, o presidente da empresa, Daniel Slaviero, revelou, na sexta-feira, que o plano é concluir a operação no segundo semestre de 2023. Nesta semana, começam as negociações com o BNDES, também acionista, para avaliar a possibilidade de venda conjunta.

A base da operação, como foi anunciado, é uma oferta secundária, ou seja, venda de participações já existentes. Nesse caso, os recursos obtidos vão diretamente para os acionistas vendedores. Mas não está descartada uma operação casada, com oferta primária e secundária de ações. Nesse, a parcela de recursos arrecadada com novos títulos colocados no mercado irá para o caixa da empresa.

Governo do PR planeja privatização da Copel

Seria algo parecido com o que foi feito na Eletrobras, mas de forma invertida. Na estatal federal, a base da capitalização foi uma oferta primária. A secundária, com parte das ações da BNDESPar, correspondeu a uma parcela menor da operação. Hoje, a composição do capital total da Copel está assim distribuída: governo do Paraná, 31,1%; BNDESPar, 24%; Eletrobras, 0,5%; custódia da Bolsa, 44,2%, e outros, 0,2%... leia mais em Estadão 27/11/2022