Advent e Partners Group usaram ‘onda’ de fusões, aquisições e IPOs para se desfazer das varejistas Big e Natural da Terra, respectivamente; fila de negócios inclui a intenção do Carlyle de sair de sociedade na rede de restaurantes Madero

O apetite de investidores nos mercados de fusões, aquisições e aberturas de capital – a cifra de ofertas de ações no País já bateu recorde em 2021 – serviu para os grandes fundos de private equity (que compram participações em empresas) buscarem formas de sair de investimentos antigos. Mesmo em um momento de mercado menos positivo, com as projeções de expansão para 2022 se reduzindo, há ainda muitos fundos na “fila” da porta de saída de grandes negócios.

Foi graças a essa onda positiva das fusões e aquisições que o fundo Advent conseguiuvender o Grupo Big (ex-Walmart) à rede francesa Carrefour. Mais recentemente, a Partners Group se desfez do hortifrúti Natural da Terra, que acabou nas mãos da Americanas. Já entre os IPOs (ofertas iniciais de ações), operações como da Oncoclínicas, da Espaço Laser e da locadora de equipamentos Armactambém envolveram a venda de ações por esses fundos.

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Venda de empresas
Antes da venda, Partners Group permaneceu no Natural da Terra por 5 anos. Foto: Natural da Terra – 11/8/2021

Mesmo as operações que devem ocorrer lá fora se encaixam nessa onda de desinvestimentos: a CI&T, empresa de transformação digital, vai abrir capital nos EUA – nesse processo, abrirá uma porta de saída para o Advent.

“Com o mercado de capitais aquecido, os fundos de private equity conseguem avaliações de preço mais interessantes pelos seus ativos, mesmo sem vender o controle”, diz o presidente do bancoMorgan Stanley no Brasil, Alessandro Zema. Segundo o executivo, dessa forma os fundos podem girar suas carteiras de maneira mais rápida –…Leia mais em estadão 27/08/2021