Startup da área de educação simula a segunda fase de vestibulares.

Pelas mãos da família Chumer o cursinho preparatório para vestibulares CPV, tradicional em aprovações em escolas como FGV e Insper, deixou de ser, na década de 1970, uma empreitada criada no diretório acadêmico da própria FGV para deslanchar como empresa. De lá para cá, consolidou-se como um grupo de negócios com novos braços de atuação: abriu uma escola, criou um método de ensino e apostou numa startup. Agora, se prepara para dar um novo salto na era digital, com a oferta de assinatura de um cursinho digital… Leia mais em estadao 02/04/2025

CPV Inova com Aquisição de Edtech e Lança Cursinho Virtual para Vestibulares

O CPV, tradicional cursinho preparatório, expande suas operações com a aquisição de uma edtech, oferecendo um novo modelo digital de preparação para vestibulares.

Uma imagem vibrante que ilustra um jovem estudante em frente a um computador, interagindo com avatares virtuais em um ambiente online de estudos. O cenário deve transmitir uma atmosfera de tecnologia avançada, com gráficos e ícones educacionais flutuando ao redor, simbolizando a inovação na preparação para vestibulares.

O cursinho CPV, famoso por suas altas taxas de aprovação em instituições renomadas como FGV e Insper, está passando por um momento de transformação. Fundado na década de 1970 pela família Chumer, o CPV evoluiu de um projeto acadêmico para um grupo empresarial diversificado, com uma escola, um método próprio de ensino e agora, uma startup inovadora.

Recentemente, o CPV deu um passo audacioso ao adquirir uma edtech, uma empresa de tecnologia educacional criada por Enrico Gazola, um ex-aluno. Esta startup é especializada em simular a segunda etapa dos vestibulares, incluindo entrevistas e dinâmicas de grupo. Embora o valor da transação tenha permanecido em sigilo, a expectativa é alta. A plataforma da edtech utiliza avatares e interações com candidatos virtuais, proporcionando uma experiência que simula desafios reais enfrentados durante os processos seletivos.

De acordo com Alexandre Chumer, diretor do CPV Educacional, essa aquisição permitirá ao CPV diversificar sua oferta, transformando sua plataforma de um modelo voltado para negócios entre empresas (B2B) em um serviço acessível diretamente aos alunos (B2C). “Os estudantes poderão se preparar para uma variedade de vestibulares sem necessidade de estar matriculados no cursinho. Isso democratiza o acesso a uma preparação de qualidade”, explica Chumer.

A nova plataforma visa atender principalmente alunos fora da capital paulista, dado que atualmente cerca de 30% dos alunos do CPV residem fora de São Paulo. O objetivo é alcançar até 400 mil estudantes nos próximos quatro anos. Chumer observa que um dos maiores desafios do setor educacional é a inovação: “Empresas que não se adaptam podem acabar se autossabotando. Olhemos para o exemplo da Blockbuster e da Netflix”.

Além dessa iniciativa digital, o CPV está ampliando sua infraestrutura física, com planos de triplicar o número de alunos de sua escola, passando de 200 para 600. O grupo já reporta um crescimento significativo de 50% no número de alunos em seu sistema de ensino. Recentemente, identificou um novo nicho promissor: a preparação para vestibulares de medicina, especialmente de instituições como o Albert Einstein, onde atualmente conta com 1.800 alunos.

Chumer ressalta que não tem pressa em buscar investidores externos, apesar de ter recebido propostas de grandes empresas do setor educacional. Ele acredita que o CPV pode continuar a crescer de forma independente, mantendo a qualidade do conteúdo. “Estamos na segunda geração de uma empresa familiar e seguimos com a visão de futuro, sempre pensando em como podemos prosperar ainda mais”, conclui.

Com esta nova fase, o CPV se posiciona como um forte concorrente no cenário educacional, investindo em tecnologia e inovação para preparar melhor os alunos para os desafios dos vestibulares contemporâneos. Fontes: Estadão .. leia mais em inspirednews. 02/04/2025