Destacamos 28 notícias nesta semana sendo 6 postagens vinculadas à Venda, 9 sobre intenções de Compra, 8 envolvendo Fundos de Investimentos, e 5 a respeito de Ofertas de Ações.

Principais notícias divulgadas na semana de 04 a 10/abr/2022 sobre negócios de fusões e aquisições de empresas que poderão ocorrer nos próximos meses. Com esta compilação pretende-se captar os HUMORES e RUMORES do mercado e suas tendências.

TERMÔMETRO

O “mapa de calor” das notícias abrangem 14 setores, sendo que:

  • 39,3% se referem a 2 setores considerados MUITO AQUECIDOS: Tecnologia da Informação e Instituições Financeiras;
  • 21,4% se referem a 3 setores considerados AQUECIDOS: Companhias Energéticas; Saúde; Telecomunicações e Mídia; Transportes;
  • E os demais 9 segmentos operando regularmente.

E o “clima” do mercado em relação às suas expectativas e tendências de Fusões e Aquisições, pode ser consolidado a partir da representatividade dos setores com maior evidência, além dos destaques nos “Insights as a Service” e “Máquinas de Aquisições”.

“clima” de M&A

“INSIGHTS AS A SERVICE”

“MÁQUINAS DE AQUISIÇÕES”

  • Stefanini fatura R$ 5 bi, alta de 25% – O Grupo Stefanini fechou o ano passado com um faturamento de R$ 5 bilhões, o que representa uma alta de 25% frente aos resultados de 2021. Os resultados global é um pequeno avanço sobre 2020, quando a empresa cresceu 21%, mas também sinaliza que a Stefanini se estabilizou num patamar superior. De acordo com Stefanini, a empresa vai bater a meta de investir R$ 500 milhões em aquisições em três anos. Só em 2020, a Stefanini fez sete aquisições.
  • Afya compra dez startups e abre negócio de R$ 1,2 bi A Afya – maior grupo educacional de cursos de medicina, que tem entre seus acionistas a Bertelsmann e o Softbank – criou um braço de prestação de serviços médicos digitais que pretende chegar em 2028 com uma receita líquida de R$ 1,2 bilhão. Paralelamente, a companhia mantém sua estratégia de expandir seu negócio principal por meio de aquisições  e crescimento orgânico. A nova área, batizada de Afya Digital Health, presta serviços como ferta de plataformas de telemedicina, gestão financeira de consultórios, soluções como prescrição digital de medicamentos.
  • Catarinense Selbetti anuncia aquisição da gaúcha Printmax – Dando continuidade ao seu processo de expansão e diversidade de produtos em seu portfólio, a Selbetti, maior integradora de Outsourcing em TI do Brasil, anuncia sua segunda compra de operações em 2022, a 24ª da empresa.
  • Um M&A contra o burnout: Gympass compra Vitalk – Startup de saúde mental tinha entre seus acionistas a família Moll e a Vox Capital, que faz sua primeira saída do terceiro fundo. Desde meados do ano passado, o Gympass vem crescendo com M&As no Brasil e no exterior. A Vitalk é a quarta aquisição. Antes, a startup já havia comprado o Trainiac (um app de treinamento pessoal) e as europeias Andjoy e 7Card.

M & A – VENDA

  1. IMG compra Masters de Madrid e Rio Open será vendido – A IMG anunciou a compra dos Masters e WTA 1000 de Madrid e irá impactar no Rio Open. Segundo o Sports Business, a compra só foi autorizada sob condição de venda do torneio brasileiro.
  2. Grupo Tim negocia venda da rede de fibra à estatal italiana CDP – O Grupo TIM, dono da TIM Itália e da TIM Brasil, assinou acordo de confidencialidade com o braço de investimento do banco estatal italiano CDP.
  3. Petrobras encerra processo competitivo para venda de 50% do Polo Marlim – A Petrobras informou nesta segunda-feira, 4, que encerrou o processo competitivo, que estava na fase não-vinculante, para a venda de 50% de sua participação nas concessões de Marlim, Voador, Marlim Leste e Marlim Sul, denominadas em conjunto como Polo Marlim, localizadas predominantemente em águas profundas na Bacia de Campos.
  4. Pátria busca comprador para empresa de data center – A gestora Pátria Investimentos decidiu colocar à venda sua divisão de data centers e já está em conversas avançadas com butiques de fusões e aquisições internacionais e bancos de investimentos estrangeiros para definir quem deverá ficar com o mandato do negócio, apurou o Valor.
  5. Redpoint prepara-se para vender participações em 48 empresas e fechar portas – A Redpoint eventures deve iniciar, sem data marcada, a venda de participações que detém em 48 empresas, como Rappi, Gympass, Creditas e Tembici.
  6. Com dívidas bilionária, Restoque pode transformar credores em acionistas – A solução para o forte endividamento da Restoque, dona das marcas Le Lis Blanc, Dudalina e John John, pode transformar credores em donos da John John, pode transformar credores em donos da empresa. Com R$ 1,5 bilhão em dívidas, a companhia avalia a proposta da WNT Gestora de Recursos de transformar esse passivo em ações da Restoque, que por causa dos problemas financeiros é atualmente avaliada em apenas R$ 103 milhões na B3. Essa opção faria mais sentido à empresa do que buscar capital novo na B3 ou fazer mais uma reestruturação da dívida.

M & A – COMPRA

  1. Decolar terá loja no Brasil e prevê aquisições – Com a pandemia da covid-19 dando sinais de que está ficando para trás, a companhia de turismo argentina Despegar, dona da marca Decolar, avalia que 2022 poderá ser o ano de volta aos patamares de antes da pandemia.
  2. Onda de aquisições por grupos hospitalares deve continuar em 2022 – Entre as maiores operações recentes está a compra da SulAmérica pela Rede D’Or, anunciada em fevereiro. Mesmo depois de fortes movimentos de consolidação no setor de saúde nos últimos meses, empresas do segmento disseram manter o apetite para mais negócios.
  3. JetBlue faz proposta pela Spirit e pode atravessar fusão com Frontier – A JetBlue, companhia aérea de baixo custo fundada nos Estados Unidos por David Neeleman, também fundador da Azul, fez uma oferta não solicitada pela concorrente Spirit.
  4. BenCorp lança programa de conexão com startups e mira aquisições – O grupo LAC 44, dono da empresa de gestão de benefícios BenCorp e das healthtechs Saúde da Gente e Onyma, está lançando um programa de conexão com startups de olho em aquisições.
  5. Stefanini fatura R$ 5 bi, alta de 25% – O Grupo Stefanini fechou o ano passado com um faturamento de R$ 5 bilhões, o que representa uma alta de 25% frente aos resultados de 2021. Os resultados global é um pequeno avanço sobre 2020, quando a empresa cresceu 21%, mas também sinaliza que a Stefanini se estabilizou num patamar superior. De acordo com Stefanini, a empresa vai bater a meta de investir R$ 500 milhões em aquisições em três anos. Só em 2020, a Stefanini fez sete aquisições.
  6. Plataformas digitais vão às compras – Com vacinação em alta e desaceleração do número de casos, os impactos da pandemia no turismo começam a arrefecer e se espelham nos resultados das plataformas digitais do segmento. Apesar de ainda não retornarem aos números de 2019, e sob influência de novos desafios, como alta dos custos do transporte aéreo e conflito na Europa, o setor entrou em recuperação orgânica e inorgânica, com dinheiro em caixa e aquisições para reforço ou diversificação de atividades.
  7. Votorantim busca crescer em novos negócios e em países de moeda forte – O grupo Votorantim, da família Ermírio de Moraes, vem há alguns anos balanceando seu portfólio de negócios, reduzindo exposição em commodities e elevando a presença em negócios de maturação de longo prazo, como energia, construção imobiliária e infraestrutura. Novas frentes estão previstas – saneamento e saúde. Nesse período, saiu de aço, no Brasil e na Colômbia, e celulose. Essa estratégia não estará limitada ao Brasil, explica o presidente da Votorantim S.A., holding dos negócios da família
  8. Afya compra dez startups e abre negócio de R$ 1,2 bi – A Afya – maior grupo educacional de cursos de medicina, que tem entre seus acionistas a Bertelsmann e o Softbank – criou um braço de prestação de serviços médicos digitais que pretende chegar em 2028 com uma receita líquida de R$ 1,2 bilhão. Paralelamente, a companhia mantém sua estratégia de expandir seu negócio principal por meio de aquisiçõese crescimento orgânico. A nova área, batizada de Afya Digital Health, presta serviços como ferta de plataformas de telemedicina, gestão financeira de consultórios, soluções como prescrição digital de medicamentos.
  9. Aquisições devem se manter em alta – Executivos de bancos de investimento latino-americanos esperam que investidores continuem investindo em aquisições na região, animados com a alta dos preços de commodities e considerando que as eleições presidenciais no Brasil devem tender a um governo pragmático. A América Latina também tem sido vista como uma área pouco afetada pelos problemas geopolíticos na Europa relacionados à invasão da Ucrânia pela Rússia. O valor das fusões e aquisições caiu 30% no primeiro trimestre na região comparado ao mesmo período do ano anterior, e as ofertas de ações recuaram 69%, para US$ 2,85 bilhões. A alta das taxas de juros e mercados voláteis afetaram mais as emissões de ações, mas também as negociações de aquisições.

PRIVATE EQUITY & VENTURE CAPITAL

  1. Gestora chega à América Latina com US$ 750 mi para investir em starturps – O Partners for Growth (PFG), gestora com US$ 750 milhões (R$ 3,4 bilhões) em ativos sob gestão, vai criar uma equipe para investir em venture debt (dívida de risco para startups) na América Latina.
  2. Na rota da saúde moderna, Dasa cria programa de aceleração de startups – A Dasa deu a partida ontem, dia 5, em seu primeiro programa de aceleração de startups, as health techs e suas mil novidades: o Pulsa.
  3. Algar e FCJ criam empresa para investir em startups – A Algar Telecom, de Uberlândia (MG) criou uma empresa para desenvolvimento e aceleração de startups em parceria com a multinacional brasileira FCJ Venture Builder, de Belo Horizonte (MG).
  4. Riza e Alvarez& Marsal criam JV para investir em ‘special sits’ – A Riza Asset Management e a Alvarez & Marsal estão criando uma joint venture que vai levantar e gerir fundos para investir em special situations, fontes a par do assunto disseram ao Brazil Journal.
  5. Itaú Unibanco prepara fundo de venture capital para se aproximar ainda mais de startups – Desde que Milton Maluhy Filho assumiu como CEO, em fevereiro de 2021, o Itaú Unibanco vem apertando o passo em sua jornada para se consolidar como uma empresa de tecnologia.
  6. EDP investirá 100 milhões de euros em startups com foco na transição energética – A EDP Ventures, veículo de capital de risco do grupo EDP, vai investir 100 milhões de euros (mais de R$ 500 milhões) até 2025, em nível global, em soluções que possam ter impacto no seu negócio.
  7. Sicredi procura startups de todo o Brasil – A Sicredi Pioneira e a Sicredi Caminho das Águas, duas regionais da instituição financeira cooperativa, lançaram um programa de Corporate Venture Capital (CVC) com a Ventiur, aceleradora de startups sediada em São Leopoldo, na região metropolitana de Porto Alegre.
  8. Endeavor começa a captar fundo de R$ 100 mi para País e investirá em 60 startups – A rede de empreendedores Endeavor prepara um novo fundo de R$ 100 milhões para o Brasil. A captação começa este mês e entre 20% ou 30% devem vir de investidores estrangeiros.

OFERTA DE AÇÕES

  1. Dívida privada se torna alternativa a IPO e bônus no exterior – Em um momento em que o mercado de capitais sofre com os efeitos da volatilidade provocada pela alta de juros no mundo e, mais recentemente, da guerra entre Rússia e Ucrânia, as operações de dívida privada local ganham maior relevância.
  2. Empresa de logística da SK Tarpon contrata CEO, mira expansão internacional e planeja IPO – Ao longo de apenas um ano e quatro meses de operação, a NSTech, holding que está criando uma plataforma logística de cargas rodoviárias da Niche Partners, braço do ecossistema da SK Tarpon, saiu do zero para se tornar uma empresa com 45 mil clientes, 3 mil funcionários e um faturamento que pode chegar a R$ 850 milhões em 2022 através de 19 aquisições.
  3. Elétrica chinesa CTG pode ser avaliada em até US$ 10 bi em IPO na B3 (B3SA3), diz jornal – A CTG, gigante empresa chinesa do setor elétrico, deu início à escolha do sindicato de bancos nacionais e do exterior que podem assessorá-la na oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) junto à B3 (B3SA3), de acordo com informações do jornal O Estado de S.Paulo.
  4. Correção de valor de empresas tech começa a chegar ao mercado secundário de startups – Cotas de startups começam a ser vendidas com grandes descontos no mercado secundário, um sinal de que a correção das bolsas chegou às companhias fechadas. No Brasil, Velvet muda estratégia por conta da volatilidade de empresas pré-IPO. Depois do boom durante a pandemia, as empresas de tecnologia listadas em bolsas de valores estão sofrendo em 2022.
  5. Fras-Le levanta cerca de R$630 mi em oferta de ações – A fabricante de autopeças Fras Le disse na quinta-feira que levantou 629,4 milhões de reais em uma oferta subsequente de ações.

ECONOMIA

CLIQUE AQUI e assine nossa Newsletter.

QUEM, O QUÊ, QUANDO, QUANTO, COMO e POR QUÊ

A pesquisa FUSÕES E AQUISIÇÕES – HUMORES & RUMORES tem o propósito de captar o “clima” do mercado das operações de Fusões e Aquisições bem como sinalizar suas principais tendências. Trata-se da compilacão semanal das notícias visando tornar mais acessíveis e conhecidos os negócios de fusão, aquisição e venda realizados entre empresas com atuação no Brasil. Todas as informações sobre os negócios citados no presente relatório são obtidos a partir de notícias publicadas pela imprensa e divulgadas no “estado” pelo PORTAL FUSOESAQUISICOES http://fusoesaquisicoes.com , não sendo feita qualquer verificação quanto à sua veracidade, precisão ou integridade do conteúdo. Sempre que possível, serão mencionados os nomes dos compradores – investidor estratégico ou fundos de private equity, dos vendedores, principais “value drivers”,etc. Muitas vezes a notícia não é clara a respeito do seu conteúdo. É bem-vinda toda e qualquer contribuição para tornar as informações mais precisas e transparentes. Caso o conteúdo estiver em desacordo, nos contate que estaremos retirando o mesmo ou corrigindo a respectiva informação. PORTAL FUSÕES & AQUISIÇÕES.