Destacamos 31 notícias nesta semana sendo 5 postagens vinculadas à Venda, 10 sobre intenções de Compra, 9 envolvendo Fundos de Investimentos, e 7 a respeito de Ofertas de Ações.

Principais notícias divulgadas na semana de 11 a 17/abr/2022 sobre negócios de fusões e aquisições de empresas que poderão ocorrer nos próximos meses. Com esta compilação pretende-se captar os HUMORES e RUMORES do mercado e suas tendências.

TERMÔMETRO

O “mapa de calor” das notícias abrangem 11 setores, sendo que:

  • 61,3% se referem a 3 setores considerados MUITO AQUECIDOS: Tecnologia da Informação, Instituições Financeiras e Saúde;
  • E os demais 8 segmentos operando regularmente.

E o “clima” do mercado em relação às suas expectativas e tendências de Fusões e Aquisições, pode ser consolidado a partir da representatividade dos setores com maior evidência, além dos destaques nos “Insights as a Service” e “Máquinas de Aquisições”.

M&A setores

“INSIGHTS AS A SERVICE”

  • Vem aí os M&As da reprecificação de tecnologia – A correção de valuations em empresas de tecnologia deve provocar um aumento de fusões e aquisições entre startups, principalmente daquelas já classificadas como growth, mais maduras em seu modelo de negócio. Quem não entrou nessa fase capitalizado começou a cogitar se unir a um concorrente ou vender a operação, para tentar evitar uma constrição no crescimento ou um down round – a expressão que só apareceu por aqui nos últimos dois meses e que significa uma captação a um valuation menor que na rodada anterior. Já quem está com dinheiro em caixa pode partir para consolidação.
  • Brasil vive nova onda de fusões e aquisições. O que mudou? A pandemia do novo coronavírus forçou diversos fundos de investimentos e empresas a recalcularem as rotas e percorrerem um caminho mais digital – e seus departamentos de fusões e aquisições nunca estiveram tão ocupados. A tarefa não é apenas negociar e assinar um volume maior de M&As, mas também reaprender todo esse longo processo. Isso porque os alvos principais viraram outros: as startups. O relacionamento entre corporações e startups mudou principalmente nos últimos três a quatro anos. Não apenas empresas de tecnologia de capital aberto prestaram atenção nos negócios escaláveis, inovadores e tecnológicos. Empresas de tecnologia de capital fechado, startups maduras (scale-ups), empresas de setores tradicionais de capital aberto, search funds e SPACs manifestaram seu interesse comprador também.
  • IPO de clubes de futebol na B3 pode ser realidade nos próximos 5 anos – Inter e Milan são os principais clubes de futebol de Milão, cidade sede da bolsa de valores da Itália. Os clubes brasileiros poderão, em breve, ter suas ações ofertadas na Bolsa de Valores. Em 2021, os times nacionais foram autorizados a se tornarem Sociedades Anônimas (SAFs). Com a mudança, os clubes podem optar por se tornarem empresas, permitindo a entrada de investidores e abrindo espaço para, no futuro, serem listadas na B3. Grandes times como Botafogo e Cruzeiro já aderiram ao modelo das SAFs. Empresário é ainda mais otimista e calcula que a entrada dos clubes na B3 deva acontecer em dois ou três anos. Para ele, as equipes entenderam que é preciso se profissionalizar e ter governança para sobreviver.
  • Fundos investem R$ 11,6 bi em empresas no Brasil no 1tri, alta de 8,4% em um ano – Os fundos de private equity e de venture capital, que compram participações em empresas, investiram R$ 11,6 bilhões no Brasil durante o primeiro trimestre deste ano, segundo pesquisa trimestral realizada pela KPMG e a Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP).

“MÁQUINAS DE AQUISIÇÕES”

M & A – VENDA

  1. Makro está vendendo suas 24 lojas em SP por R$ 3 bi; Assaí e Atacadão foram sondados – Uma das mais tradicionais atacadistas do Brasil, no país desde os anos 70, a companhia quer deixar o setor dois anos após ter vendido 28 lojas para o Carrefour por R$ 1,95 bilhão. A rede de atacado Makro está vendendo todos os seus pontos comerciais em São Paulo, e com isso o grupo holandês SHV, dono da cadeia, deve deixar o mercado de atacado no Brasil, caso as negociações avancem, apurou o Valor.
  2. Prisma contrata Santander para vender Dommo – A Dommo Energia, negócio resultante da reestruturação da OGX, engatou um processo de venda que já atraiu pelo menos cinco interessados, apurou o Pipeline
  3. United Health pode vender Amil após ter de ficar com planos deficitários – Depois de a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) barrar a venda da carteira de planos de saúde individuais da Amil à Assistência Personalizada à Saúde (APS), a gigante americana do setor de saúde United Health deverá dar início a um processo radical: o de venda não apenas desses 337 mil planos, mas de seu negócio como um todo, incluindo carteira de segurados e rede hospitalar.
  4. Braskem: todos interessados querem caminhos para cheque sem prêmio – Depois da tentativa frustrada de uma oferta das ações preferenciais da Braskem e com o mercado global fechado e sacudido por uma guerra, a controladora Novonor e seus bancos credores voltaram a conversar sobre a venda do controle da petroquímica.
  5. Vem aí os M&As da reprecificação de tecnologia – A correção de valuations em empresas de tecnologia deve provocar um aumento de fusões e aquisições entre startups,principalmente daquelas já classificadas como growth, mais maduras em seu modelo de negócio. Quem não entrou nessa fase capitalizado começou a cogitar se unir a um concorrente ou vender a operação, para tentar evitar uma constrição no crescimento ou um down round – a expressão que só apareceu por aqui nos últimos dois meses e que significa uma captação a um valuation menor que na rodada anterior. Já quem está com dinheiro em caixa pode partir para consolidação.

M & A – COMPRA

  1. JSL planeja seguir com aquisições e vê mercado potencial de R$ 960 bilhões em logística – A JSL, empresa de logística do grupo Simpar, observa um espaço enorme para expansão no setor. O mercado potencial de logística no Brasil estimado é de R$ 960 bilhões, entre operações dedicadas, transporte de cargas, distribuição urbana e armazenagem, segundo cálculo da companhia.
  2. Maha Energy mira compra de Campo Tartaruga da Petrobras (PETR4) – A Maha Energy AB, com sede em Estocolmo, continua interessada em comprar a participação da Petrobras (PETR4) no campo Tartaruga, no Nordeste do Brasil, depois que a primeira tentativa da empresa não teve sucesso, disse Victoria Berg, diretora de relações com investidores da empresa, à Reuters.
  3. Cortel capta R$ 200 mi para disputar licitação de cemitérios em SP – O Grupo Cortel, que atua no setor de serviços funerários, levantou R$ 200 milhões com a emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) para não deixar escapar a concessão de cemitérios na cidade de São Paulo, onde o número de óbitos chega a 60 mil ao ano.
  4. Empresa de software AGX deve receber aporte de banco para criar fintech – A empresa de software AGX Tecnologia deve fechar em breve um acordo com um grande banco para a criação de uma joint venture, segundo o Valor apurou. Plataforma da AGX tem acesso a mais de 47 mil correspondentes bancários, tendo capturado, em 2021, mais de 6 milhões de contas digitais.
  5. Bradesco Saúde disputa fatia de 30% da Hospital Care com fundos – A Hospital Care — grupo com 13 hospitais e 30 clínicas médicas dos fundos Crescera e Abaporu, do empresário Elie Horn — está negociando a venda de uma fatia do seu negócio com o grupo Bradesco Saúde.
  6. Há capital para startups, diz fundador da Loft – Existe capital externo disponível e em busca de bons negócios em startups no Brasil. Na avaliação de Florian Hagenbuch, fundador e co-CEO da Loft, o país é atrativo e no ano passado conseguiu um volume recorde de recursos para empresas iniciantes.A favor do Brasil aparecem as oportunidades de digitalização e inovação, o tamanho dos mercados e a receptividade do consumidor em testar e adotar tecnologias digitais.
  7. As tendências do mercado de saúde: por que investir em healthtechs? A pandemia da covid-19 ainda vai nos ocupar por algum tempo, às vezes não só pelo seu combate direto, mas também por seus resultados tardios, já esperados. A queda da produtividade e os desafios da economia, causados pelos lockdowns e afastamentos do trabalho, o alto número de mortes e infectados e o medo que se disseminou nesses mais de dois anos de enfrentamento à doença geraram dores que precisam ser diagnosticadas e tratadas.
  8. Tendências globais de fusões e aquisições em mercados de consumo: perspectivas para 2022 – As transações no setor de mercados de consumo vão avançar em 2022, à medida que mais pessoas forem vacinadas e os gastos do consumidor aumentarem, atingindo uma ampla categoria de produtos e serviços. A escolha dos consumidores sobre onde gastar seu dinheiro está sendo influenciada por mudanças no estilo de vida, baseadas em novas formas de viver e trabalhar. Essas mudanças nas preferências dos consumidores serão o catalisador mais importante da atividade de fusões e aquisições (M&A) em 2022, tanto em termos de revisões de portfólio corporativo como no forte interesse de empresas de private equity (PE).
  9. Guerra traz cenário de muita volatilidade do mercado financeiro, mas há muitas oportunidades de M&As – O ano de 2022 já era um ano complicado em relação às perspectivas para o mercado equity no Brasil, principalmente por conta do cenário eleitoral. Já em relação ao mercado de fusões e aquisições, as instabilidades podem trazer movimentações mais. Em um cenário de volatilidade, se a empresa não estiver com a “casa arrumada” pode precisar vender ativos a um preço mais baixo para recompor caixa. Por outro lado, nos últimos 18 meses foi grande a quantidade de empresas que realizou IPO com planos de crescimento acelerados por meio da aquisição de empresas. “Muitas empresas, porém, ainda não gastaram o dinheiro que captaram por estarem com dificuldades para encontrar os ativos ou por acharem que o retorno pode não compensar. Mas esse dinheiro parado não dá retorno para os acionistas e isso traz uma pressão para as empresas. Com essa necessidade de gastar a pressão aumenta e as empresas podem assumir mais riscos”, avalia ele.
  10. Brasil vive nova onda de fusões e aquisições. O que mudou? A pandemia do novo coronavírus forçou diversos fundos de investimentos e empresas a recalcularem as rotas e percorrerem um caminho mais digital – e seus departamentos de fusões e aquisições nunca estiveram tão ocupados. A tarefa não é apenas negociar e assinar um volume maior de M&As, mas também reaprender todo esse longo processo. Isso porque os alvos principais viraram outros: as startups. O relacionamento entre corporações e startups mudou principalmente nos últimos três a quatro anos. Não apenas empresas de tecnologia de capital aberto prestaram atenção nos negócios escaláveis, inovadores e tecnológicos. Empresas de tecnologia de capital fechado, startups maduras (scale-ups), empresas de setores tradicionais de capital aberto, search funds e SPACs manifestaram seu interesse comprador também.

PRIVATE EQUITY & VENTURE CAPITAL

  1. Tribal lança fundo de investimento para apoiar startups em estágio inicial – As startups em mercados emergentes continuam a crescer de forma rápida e constante, no entanto, um dos principais desafios que enfrentam é a falta de acesso a capital de investimento e infraestrutura bancária para ajudar a atender às suas necessidades de negócios.
  2. SoftBank faz spin-off de fundo early stage e lança Upload Ventures – Sete meses após o anuncio de que investiria US$ 300 milhões em startups em estágio inicial na América Latina, o SoftBank está recuando a estratégia e fazendo um spin-off de seu time e do portfólio de 12 startups que foi montado até agora.
  3. Vivo cria fundo de R$ 320 milhões para investir em startups – A Vivo acaba de anunciar a criação de seu primeiro corporate venture capital (CVC) para alocar R$ 320 milhões em startups nos próximos cinco anos.
  4. Fundo alemão Flash Ventures quer investir em até 15 startups na América Latina – O Flash Ventures, fundo global de investimento com foco em pré-seed, acaba de anunciar a expansão de suas atividades no mercado brasileiro e latino americano.
  5. Oria Capital capta US$ 100 mi em fundo – A Oria Capital está levantando US$ 100 milhões (cerca de R$ 500 milhões) em seu quarto fundo de investimento. Entre 2009 a 2022, a Oria já montou três fundos, totalizando R$ 700 milhões, e investiu em 17 startups da área de tecnologia.
  6. Headline, de Romero Rodrigues, quer captar R$ 834 mi – A Headline Venture, cuja operação no Brasil passou a integrar a XP Asset com a ida de Romero Rodrigues para a gestora, já está com o seu primeiro fundo de participações na rua.
  7. Dona do Mercado Bitcoin quer criar gestora com Giant Steps: Fontes – A 2TM Participações, dona do Mercado Bitcoin, a maior corretora de criptomoedas sediada no Brasil, está negociando a criação de uma nova gestora de recursos focada em criptoativos usando métodos quantitativos, segundo pessoas a par do assunto.
  8. Fundos investem R$ 11,6 bi em empresas no Brasil no 1tri, alta de 8,4% em um ano – Os fundos de private equity e de venture capital, que compram participações em empresas, investiram R$ 11,6 bilhões no Brasil durante o primeiro trimestre deste ano, segundo pesquisa trimestral realizada pela KPMG e a Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP).
  9. CL&AM Capital vê novas oportunidades de mercado na aquisição de empresas -O mercado de fusões e aquisições vem ganhando destaque nos últimos anos e teve sua alta declarada nas primeiras semanas de 2022. “A [nossa] tese de investimento é composta por 3 pilares: primeiro, dar liquidez a fundos de private equity adquirindo suas investidas que por algum motivo não performaram na totalidade a tese de investimentos; segundo, dar saída para multinacionais que queiram deixar de operar no Brasil por meio da venda das empresas no país; e terceiro, fazer aquisição de unidades de negócios de grandes empresas que já não façam mais sentido dentro de suas estratégias e que queiram focar em seus core business”, conta o sócio-diretor da CL&AM Capital.

OFERTA DE AÇÕES

  1. Kora Saúde (KRSA3) anuncia programa de recompra de ações depois de queda de mais de 50% desde o IPO – Ideia do conselho de administração da empresa de hospitais que estreou na B3 em agosto é recomprar até 10% das ações em circulação até 11 de outubro de 2023. Depois de uma queda de 52% desde a abertura de capital, as ações da Kora Saúde (KRSA3) estão baratas, pelo menos na visão da própria companhia.
  2. IPO de clubes de futebol na B3 pode ser realidade nos próximos 5 anos – Inter e Milan são os principais clubes de futebol de Milão, cidade sede da bolsa de valores da Itália. Mas em julho de 2018, a atenção dos investidores estava voltada para outro clube: a Juventus.
  3. IHS, de cibersegurança, programa IPO para 2023 e foca na expansão local – A empresa de cibersegurança ISH não desistiu de chegar à Bolsa. O plano é tentar uma janela para realizar uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) em 2023 e oferecer as ações de modo restrito.
  4. Rede de escolas Inspira, do BTG, vai às compras e quer fazer IPO em 2023 – A rede de escolas Inspira, ligada a um fundo de private equity gerido pelo banco BTG Pactual, está com a carteira cheia para aquisições.
  5. Tanure vence batalha e assume o controle da Alliar – Após meses de negociações e brigas com acionistas minoritários, o empresário Nelson Tanure fechou a compra da Alliar com os acionistas da rede de medicina diagnóstica, numa operação que resultará na realização de uma oferta pública de aquisições de ações (OPA).
  6. Banco Inter retoma proposta de reorganização societária para listagem na Nasdaq – Instituição apresentou aditivo à declaração de registro na SEC com novos termos e condições. O banco Inter retomou os planos para a reorganização societária que resultará na listagem de uma nova holding na Nasdaq, em Nova York.
  7. IPO de um clube de futebol no Brasil está mais perto de virar realidade, avalia BTG – O Brasil está mais perto de ver uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) de um clube de futebol, afirma o BTG Pactual (BPAC11), em relatório divulgado no início do mês.

ECONOMIA

QUEM, O QUÊ, QUANDO, QUANTO, COMO e POR QUÊ

A pesquisa FUSÕES E AQUISIÇÕES – HUMORES & RUMORES tem o propósito de captar o “clima” do mercado das operações de Fusões e Aquisições bem como sinalizar suas principais tendências. Trata-se da compilacão semanal das notícias visando tornar mais acessíveis e conhecidos os negócios de fusão, aquisição e venda realizados entre empresas com atuação no Brasil. Todas as informações sobre os negócios citados no presente relatório são obtidos a partir de notícias publicadas pela imprensa e divulgadas no “estado” pelo PORTAL FUSOESAQUISICOES http://fusoesaquisicoes.com , não sendo feita qualquer verificação quanto à sua veracidade, precisão ou integridade do conteúdo. Sempre que possível, serão mencionados os nomes dos compradores – investidor estratégico ou fundos de private equity, dos vendedores, principais “value drivers”,etc. Muitas vezes a notícia não é clara a respeito do seu conteúdo. É bem-vinda toda e qualquer contribuição para tornar as informações mais precisas e transparentes. Caso o conteúdo estiver em desacordo, nos contate que estaremos retirando o mesmo ou corrigindo a respectiva informação. PORTAL FUSÕES & AQUISIÇÕES.

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