Humores & Rumores de M&A – 25/abr a 01/mai/2022
Destacamos 35 notícias nesta semana sendo 8 postagens vinculadas à Venda, 13 sobre intenções de Compra, 8 envolvendo Fundos de Investimentos, e 6 a respeito de Ofertas de Ações.
Principais notícias divulgadas na semana de 25/abr a 01/mai/2022 sobre negócios de fusões e aquisições de empresas que poderão ocorrer nos próximos meses. Com esta compilação pretende-se captar os HUMORES e RUMORES do mercado e suas tendências.
TERMÔMETRO
O “mapa de calor” das notícias abrangem 15 setores, sendo que:
- 37,1% se referem a 2 setores considerados MUITO AQUECIDOS: Tecnologia da Informação e Instituições Financeiras;
- 34,3% se referem a 5 setores considerados AQUECIDOS: Saúde; Telecomunicações e Mídia; Companhias Energéticas; Lojas de Varejo; Transportes;
- E os demais 8 segmentos operando regularmente.
“INSIGHTS AS A SERVICE REPORT”
- Gigantes de aquisições travam briga acirrada por investidores – Os maiores nomes de private equity adotam novas táticas para superar rivais na corrida mais frenética por dinheiro de investidores em anos.
- Ibovespa encerra abril com queda de 10,1%, pior mês desde março de 2020: entenda o que levou à forte baixa – O Ibovespa fechou em queda de 1,86% nesta sexta-feira (29), aos 107.876 pontos. O índice, com isso, acumulou queda de 10,10% em abril, a maior desde março de 2020, se distanciou da sua máxima no ano, que foi de cerca de 121 mil pontos, e interrompeu uma sequência de três meses de altas.
- Em ‘deserto’ de IPOs, B3 retoma movimento com leilões de privatização – Nos primeiros meses de 2022, o sino que marca a chegada de um novo negócio ao mercado de ações se manteve silencioso, diante do cenário de volatilidade por causa da guerra entre Ucrânia e Rússia e da proximidade das eleições.
A CONFERIR
- Com juro alto, incerteza global e eleição, Brasil pode terminar ano sem novas empresas na Bolsa – Depois de 44 empresas brasileiras abrirem capital em 2021, o maior número em 14 anos, o país pode terminar 2022 sem nenhuma oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) de ações, preveem especialistas que acompanham o mercado de capitais.
- Fusões devem intensificar retomada acelerada de shoppings de capital aberto – A avaliação é que Aliansce, BR varejo, Multiplan e Iguatemi aceleraram mais rapidamente indicadores de venda e lucro operacional, nos últimos 12 meses, do que companhias tradicionais, como Almeida Junior e Grupo JCPM.
“MÁQUINAS DE AQUISIÇÕES NO RADAR”
- Grupo GPS : Como as mais de 40 aquisições vão turbinar os negócios? Veja o que diz a diretora de RI – Desde seu IPO (oferta pública inicial) em abril de 2021, o Grupo GPS (GGPS3), empresa brasileira que atua no setor de serviços e terceirização, vem investindo cada vez mais em aquisições. Só em 2022, o grupo foi às compras seis vezes, somando 12 novas empresas a seu ecossistema desde sua entrada na Bolsa de Valores, e em quatro meses já superou mais da metade da programação de M&A (fusões & aquisições) para o ano.
- Aliansce e BR Malls formam a maior companhia de shoppings do país – Depois de quatro meses intensos, a Aliansce e a BR Malls chegaram finalmente a um acordo para a fusão que cria a maior companhia de shoppings do país e também da América Latina.
- PetroRio (PRIO3) faz “compra transformacional” e ação fecha em alta, enquanto analistas esperam por próxima aquisição – O tão esperado anúncio de aquisição de Albacora Leste pela PetroRio (PRIO3), com a venda de 90% do campo pela Petrobras
M & A – VENDA
- Enel negocia venda da distribuidora de energia Celg-D, dizem fontes – A companhia italiana Enel está em negociações para vender sua distribuidora brasileira de energia Celg-D em um acordo que pode chegar a 2 bilhões de dólares, disseram três fontes com conhecimento do assunto.
- Leilão do Rodoanel Norte deve atrair grandes grupos – O governo paulista deverá licitar, amanhã, o trecho Norte do Rodoanel Metropolitano de São Paulo. Com a nova concessão, a expectativa é enfim concluir a construção do anel viário da capital, iniciada em 1998.
- Guide deve receber novo aporte de R$ 200 mi do Fosun – A Guide Investimentos recebeu um aporte de cerca de R$ 120 milhões do controlador chinês Fosun em 2021 e para este ano prevê uma capitalização adicional de R$ 200 milhões.
- Neoenergia vê interessados em sua fatia na concessionária de Belo Monte, diz CEO – A Neoenergia está avançando com a venda de sua participação na Norte Energia, concessionária da usina hidrelétrica Belo Monte, e vê “alguns interessados” no processo, disse o CEO da elétrica, Mario Ruiz-Tagle, nesta quarta-feira.
- Marca Daslu vai a leilão. Mas será que ainda tem algum apelo? – Os espólios da falência da Daslu, que foi o templo do luxo paulistano, serão leiloados em evento marcados para o próximo dia 11 de maio.
- Vivo vai vender ao menos 1.350 estações recebidas da Oi Móvel – A Telefônica Brasil (dona da Vivo) vai colocar à venda ao menos 1.350 estações rádio-base (ERBs) que receberá da Oi Móvel.
- Voiter: controlador rompe contrato com Estáter e caso promete virar briga – O empresário do agronegócio Roberto Rezende Barbosa, originário do setor de cana-de-açúcar, decidiu romper de repente o contrato de gestão do banco Voiter, antigo Indusval, que possui com a Estáter. Com a recuperação gradual da instituição e melhoria do negócio, Rezende Barbosa passou a demonstrar incômodo com as condições do acordo que dão direito à Estatér de assumir 50% do capital do banco por R$ 1.
- TIM planeja desativar 60% das torres recebidas da Oi e ficar com 2,8 mil – A TIM deverá ficar com 2,8 mil torres das 7,2 mil que receberá da Oi Móvel. Ou seja, 60% delas deverão ser descomissionadas. Dos 7,2 mil sites recebidos, cerca de 40% são em locais novos, onde a TIM não está com infraestrutura instalada, e os 60% restantes estão sujeitos à otimização. A desativação começa neste ano e o plano inicial era para seguir gradativamente até 2030.
M & A – COMPRA
- Ciclo de alta atrai novos gigantes para a mineração – Em um novo ciclo de alta, os preços do minério de ferro atraíram dois grandes importantes grupos econômicos do país ao setor.
- Grupo europeu agro vai investir R$500 milhões no Brasil – Os últimos 14 anos têm sido de muito trabalho para o Origin Enterprises, um grupo de agro-serviços internacional, com sede na Irlanda, que fornece consultoria agronômica especializada, insumos e soluções agrícolas digitais para produtores rurais, paisagistas e profissionais do meio ambiente.
- Intelbras vai contra a maré e ‘voa’ na B3 após IPO – A Intelbras é um exemplo raro de empresa do ramo de tecnologia e varejo que conseguiu sustentar o valor das suas ações na bolsa de valores depois do IPO (oferta pública de ações, na sigla em inglês), realizado em fevereiro do ano passado.
- Com foco no Brasil, Zurich volta a leilões de aeroportos – Depois de uma ausência na última rodada de concessões aeroportuárias, quando decidiu não entregar proposta para os ativos oferecidos pelo governo no ano passado, a Zurich Airport pretende voltar à disputa no próximo leilão do setor.
- Mater Dei: como a rede de hospitais quer se tornar uma das maiores do país – Como muitos negócios no Brasil, a rede de hospitais Mater Dei (MATD3) começou com os sonhos de um empreendedor, o médico José Salvador Silva, em 1980.
- Americana Jabil busca no Brasil startups de hardware – A americana Jabil Circuit, fabricante de eletroeletrônicos sob encomenda, concorrente da Foxconn, iniciou no Brasil uma busca por startups com projetos de inovação em hardware.
- AuraBrasil realiza investimento de R$ 100 milhões e projeta expansão – Com investimentos de mais de R$ 100 milhões realizados este ano, a AuraBrasil, uma das principais empresas de aluguel de plataformas do país, completa dez anos de atividades com foco na expansão de mercado.
- Grupo Soma desiste de investimento em marca de produtos esportivos Lauf – Companhia diz que vai focar em seus principais ativos, deixando de lado investimentos de “menor representaividade”. O Grupo Soma informou nesta sexta-feira, 29, que rescindiu o acordo de investimentos assinado com a marca de produtos esportivos Lauf.
- Unigel quer comprar projeto de fertilizantes da Petrobras em MS, diz CEO – A Unigel, empresa do setor químico líder na produção de fertilizantes nitrogenados no Brasil, está interessada na compra de um projeto da Petrobras em Mato Grosso do Sul idealizado para produzir ureia e amônia, visando expandir sua atuação no setor, afirmou o CEO da companhia à Reuters.
- Fusões devem intensificar retomada acelerada de shoppings de capital aberto – A avaliação é que Aliansce, BR varejo, Multiplan e Iguatemi aceleraram mais rapidamente indicadores de venda e lucro operacional, nos últimos 12 meses, do que companhias tradicionais, como Almeida Junior e Grupo JCPM.
- Rapyd, empresa israelense avaliada em US$ 15 bilhões, procura startups brasileiras para aquisição – Desde janeiro de 2021, quando recebeu um aporte de US$ 400 milhões, a fintech israelense Rapyd tem apresentado um crescimento explosivo.
- Alliar e Ligga se unem para investir em startups de saúde e 5G – Controladas pelo empresário Nelson Tanure, a rede de medicina diagnóstica Alliar e a empresa de telecom e internet Ligga(atual nome da Copel Telecom) fecharam parceria para desenvolvimento de soluções nas áreas de saúde e 5G. As duas companhias vão buscar, de forma conjunta, startups nessas áreas. Já foram pré-selecionadas 21 startups, e a definição das escolhidas acontece nessa quarta-feira, dia 27. Segundo comunicado de Alliar, 155 empresas iniciantes enviaram seus projetos dentro de um programa voltado à inovação.
- Grupo GPS (GGPS3): Como as mais de 40 aquisições vão turbinar os negócios? Veja o que diz a diretora de RI – Desde seu IPO (oferta pública inicial) em abril de 2021, o Grupo GPS (GGPS3), empresa brasileira que atua no setor de serviços e terceirização, vem investindo cada vez mais em aquisições. Só em 2022, o grupo foi às compras seis vezes, somando 12 novas empresas a seu ecossistema desde sua entrada na Bolsa de Valores, e em quatro meses já superou mais da metade da programação de M&A (fusões & aquisições) para o ano.
PRIVATE EQUITY & VENTURE CAPITAL
- A ofensiva de mais de R$ 300 milhões do Itaú BBA em venture debt – Desde o ano passado, o Itaú Unibanco começou uma ofensiva para ganhar espaço no coração e na mente das startups brasileiras.
- Na CLI, IG4 busca sócio para injetar mais de R$ 500 milhões – A gestora da private equity IG4 mandatou o Bradesco BBI para encontrar um sócio para a CLI – Corredor Logística e Infraestrutura, operadora de terminal portuário no Maranhão, apurou o Pipeline.
- PradoTech tem fundo de R$ 20 milhões – O parque tecnológico PradoTech, um grande investimento em curso em Gravataí, na região metropolitana de Porto Alegre, acaba de criar um fundo de investimento em startups com R$ 20 milhões de capital.
- Telefónica e K criam fundo de até € 250 milhões focado em inovações tecnológicas – A Telefónica e a empresa de capital de risco K anunciam o lançamento do Leadwind, um novo fundo de capital de risco independente.
- ABSeed capta R$ 100 milhões para investir em startups – A ABSeed, fundo de Venture Capital que tem como foco investir em startups de Software as a Service (SaaS) em estágio inicial no Brasil, captou mais R$ 100 milhões.
- PwC busca startups – A PwC Brasil, uma das grandes empresas de consultoria empresarial, acaba de criar um programa de aceleração de startups, em parceria com a Liga Ventures.
- Gigantes de aquisições travam briga acirrada por investidores – Os maiores nomes de private equity adotam novas táticas para superar rivais na corrida mais frenética por dinheiro de investidores em anos.
- Itaú compra 11,3% da XP; General Atlantic é o maior vendedor – O Itaú Unibanco comprou ontem 11,3% do capital da XP Inc por R$ 7,9 bilhões, com o grosso das ações vindo da gestora de private equity General Atlantic (GA), que investiu na companhia fundada por Guilherme Benchimol em 2012. O valuation de 19x lucro já havia sido acordado há anos, e coincidiu de estar em linha com o múltiplo que o mercado atribui hoje à XP, que negocia a 19,5x o lucro. A companhia vale cerca de R$ 70 bi na Bolsa.
OFERTA DE AÇÕES
- Mercado Livre já vale mais que a dona da Shopee no mundo – O Mercado Livre já superou em valor de mercado a Sea Limited, controladora da Shopee, sediada em Cingapura, e dona da desenvolvedora de jogos Garena, responsável por um dos maiores “games” do mundo, o Free Fire.
- Fertilizantes Heringer pede registro de oferta pública para aquisição de até a totalidade de ações – A Fertilizantes Heringer (FHER3) informou na noite desta quarta, 27, que pediu à Comissão de Valores Mobiliários o registro de uma oferta pública para aquisição de até a totalidade de suas ações.
- Eve deve chegar à Bolsa em maio mais valiosa do que a controladora Embraer – A Eve, startup de “carros voadores” da Embraer, está muito próxima de ser listada na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse) em uma operação que vai ser concretizada por meio da fusão com a norte-americana Zanite, uma companhia de propósito específico de aquisição (Spac, na sigla em inglês), também conhecida como empresa de “cheque em branco”, focada no setor de aviação.
- Em ‘deserto’ de IPOs, B3 retoma movimento com leilões de privatização – Nos primeiros meses de 2022, o sino que marca a chegada de um novo negócio ao mercado de ações se manteve silencioso, diante do cenário de volatilidade por causa da guerra entre Ucrânia e Rússia e da proximidade das eleições.
- Startup de cannabis medicinal, Verdemed prepara expansão no Brasil – Fundada por um brasileiro, a startup canadense vai começar a vender seus remédios a base de cannabis nas farmácias do País em julho.
- Com juro alto, incerteza global e eleição, Brasil pode terminar ano sem novas empresas na Bolsa – Depois de 44 empresas brasileiras abrirem capital em 2021, o maior número em 14 anos, o país pode terminar 2022 sem nenhuma oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) de ações, preveem especialistas que acompanham o mercado de capitais.
- Nasdaq fecha abril em queda livre de 13,3% – A aversão ao risco tomou conta da bolsa de Nova York nesta sexta-feira. Os três índices de peso fecharam o dia, a semana e o mês de abril no vermelho.
- Ibovespa encerra abril com queda de 10,1%, pior mês desde março de 2020: entenda o que levou à forte baixa – O Ibovespa fechou em queda de 1,86% nesta sexta-feira (29), aos 107.876 pontos. O índice, com isso, acumulou queda de 10,10% em abril, a maior desde março de 2020, se distanciou da sua máxima no ano, que foi de cerca de 121 mil pontos, e interrompeu uma sequência de três meses de altas.
ECONOMIA
- IPCA-15 tem maior alta para abril em quase 30 anos sob peso de combustíveis – Os preços dos combustíveis seguiram em forte alta em abril e levaram o IPCA-15 a registrar o maior avanço para o mês em quase 30 anos, ultrapassando os 12% no acumulado de 12 meses.
- Medida de incerteza sobre a taxa de câmbio até outubro sobe a máxima em 3 anos e meio – Uma medida da incerteza sobre os rumos da taxa de câmbio para daqui até outubro saltou nesta quinta-feira ao maior patamar em três anos e meio, com um rali imparável da moeda norte-americana no exterior a máximas em duas décadas, mas também num reflexo do cenário nebuloso no Brasil até as eleições presidenciais.
- Desglobalização: a nova onda global é boa ou ruim para o Brasil? – A expectativa: um mundo sem barreiras comerciais, países interconectados por uma economia justa, eficientes cadeias globais de fornecimento e redução da pobreza.
- Ibovespa encerra abril com queda de 10,1%, pior mês desde março de 2020: entenda o que levou à forte baixa – O Ibovespa fechou em queda de 1,86% nesta sexta-feira (29), aos 107.876 pontos. O índice, com isso, acumulou queda de 10,10% em abril, a maior desde março de 2020, se distanciou da sua máxima no ano, que foi de cerca de 121 mil pontos, e interrompeu uma sequência de três meses de altas.
QUEM, O QUÊ, QUANDO, QUANTO, COMO e POR QUÊ
A pesquisa FUSÕES E AQUISIÇÕES – HUMORES & RUMORES tem o propósito de captar o “clima” do mercado das operações de Fusões e Aquisições bem como sinalizar suas principais tendências. Trata-se da compilacão semanal das notícias visando tornar mais acessíveis e conhecidos os negócios de fusão, aquisição e venda realizados entre empresas com atuação no Brasil. Todas as informações sobre os negócios citados no presente relatório são obtidos a partir de notícias publicadas pela imprensa e divulgadas no “estado” pelo PORTAL FUSOESAQUISICOES http://fusoesaquisicoes.com , não sendo feita qualquer verificação quanto à sua veracidade, precisão ou integridade do conteúdo. Sempre que possível, serão mencionados os nomes dos compradores – investidor estratégico ou fundos de private equity, dos vendedores, principais “value drivers”,etc. Muitas vezes a notícia não é clara a respeito do seu conteúdo. É bem-vinda toda e qualquer contribuição para tornar as informações mais precisas e transparentes. Caso o conteúdo estiver em desacordo, nos contate que estaremos retirando o mesmo ou corrigindo a respectiva informação. PORTAL FUSÕES & AQUISIÇÕES.