Mais exigentes e atentos às mudanças sociais e econômicas, investidores tendem a aumentar a pressão para mudanças na composição dos Conselhos Administrativos das empresas brasileiras, em direção a maior diversidade, avanço na presença de mulheres e na profissionalização dos diretores. A conclusão é do relatório “Tendências Globais e Regionais em Governança Corporativa 2022”, da Russel Reynolds Associates, elaborado a partir de conversas com diversos executivos e especialistas em governança pelo mundo.

O relatório revela que as organizações terão que lidar com investidores mais atentos às questões climáticas e vão cobrar políticas reais, como um papel mais ativo na descarbonização, e que as empresas não fiquem apenas np ‘greenwashing’, ações que acabam camuflando ou mesmo mentindo sobre os reais impactos das atividades de uma empresa n meio ambiente.

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Investidores vão elevar pressão
Foto: Fernanda Guimarães/Estadão

Apesar das várias empresas que abriram o capital no Brasil nos últimos anos, o relatório aponta que muitas das companhias que chegaram à B3 carecem de estruturas fortes de governança. Os órgãos reguladores geralmente adotam uma abordagem de não intervenção, mas os requisitos do Novo Mercado B3 levarão a um aumento das práticas de governança, conclui o documento… leia mais em Estadão 16/03/2022