A B3 vive um longo jejum de IPOs. As últimas operações acontecerem no fim de 2021 e não devem ocorrer novas no curto prazo, diz Gilson Finkelsztain, CEO da B3. “A retomada está mais para o fim de 2023, início de 2024.” As dificuldades macro, no Brasil e no exterior, afastam as empresas do mercado de capitais. “IPO não combina com incerteza”, afirmou o executivo, num dos intervalos da LatAm CEO Conference, evento promovido pelo Itaú em Nova York.

IPOs devem voltar apenas no fim de 2023 diz CEO da B3

Para Finkelsztain, existe “uma opinião generalizada de que o Brasil está barato”. E isso tem levado os investidores estrangeiros a colocar dinheiro na Bolsa brasileira, mas de forma tímida. Uma entrada mais substancial depende de uma agenda clara sobre a rota de crescimento do país, disse o executivo. O que ele chamou de “agenda de retrovisor”, que inclui discussões sobre rever a privatização da Eletrobras e o macro do saneamento, deixa o investidor em compasso de espera.

Sobre o surgimento de uma concorrência para a B3, Finkelsztain disse que isso faz parte da evolução do mercado. “Mas vai ser difícil competir com gente”… saiba mais em Brazil Journal 11/05/2023