Ao longo de mais de 20 anos de operação, a KPTL tentou fazer o meio de campo entre as startups que lutavam por investimentos para tirarem suas ideias do papel e as corporações que buscavam no mercado uma solução pronta para ser integrada aos seus negócios. Foi assim, por exemplo, que a gestora se aproximou de empresas como Valid, Grupo Jacto, Multilaser, Positivo, entre outras, como LPs (limited partners) de seus fundos.

Nesta segunda-feira, 13 de fevereiro, a gestora comandada por Renato Ramalho se aproxima mais das grandes corporações ao ser anunciada como a gestora do fundo de um novo fundo corporate ventures capital (CVC) lançado pelo Banco BRB. Em formato FIP e no valor inicial de R$ 50 milhões, o veículo será utilizado para fazer investimentos em startups que possam desenvolver soluções para o banco de Brasília.

Gestora KPTL foca no portfólio

“O banco tem o seu desenho de estratégia sobre a agenda de inovação que deseja adotar. O que a gente faz é colar essa estratégia com o objetivo do fundo”, diz Renato Ramalho, CEO da KPTL em entrevista ao NeoFeed.

Com a gestão do fundo do BRB, a KPTL estreia oficialmente uma nova frente de negócios que consiste na gestão de fundos CVCs para grandes corporações. A expectativa da gestora é lançar novos fundos dedicados para outras empresas ainda neste ano. Conforme apurou o NeoFeed, há pelo menos duas empresas estariam interessadas em fundos próprios.

“A estratégia de ser casa multiproduto é ter maior musculatura financeira”, diz Ramalho. “Em vez de falar com apenas uma só companhia, com um só investidor, você passa a lidar com vários tipos de empresas e de investidores.”

No fundo que vai gerir para o banco BRB, o plano é fazer entre 8 e 12 investimentos. Na média, os cheques devem girar entre R$ 5 milhões e R$ 7 milhões. Os primeiros aportes devem ser anunciados nas próximas… leia mais em NeoFeed 13/02/2023