Fleury e no Lavoisier dividem a liderança na categoria entre os paulistanos

Enquanto alguns setores tiveram de responder a um pico repentino da demanda e outros sofreram com a queda expressiva desta durante a pandemia, os laboratórios precisaram lidar com as duas situações ao mesmo tempo.

Por um lado, atendendo à busca cada vez maior por testes relacionados à Covid-19. Por outro, vendo a demanda por exames despencar devido ao receio dos pacientes.

“Chegamos a divulgar uma redução de quase 40% nos atendimentos, pois a própria Agência Nacional de Saúde Suplementar suspendeu a realização de exames eletivos durante um período”, lembra Wilson Shcolnik, presidente do Conselho de Administração da Abramed (Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica).

“Mas o impacto foi tão grande no cuidado à saúde da população que a ANS optou por não repetir esse procedimento em março de 2021, mesmo com um aumento do número de casos de Covid.”
Adaptar-se rapidamente ao novo contexto foi fundamental, como mostram as ações implementadas no Fleury e no Lavoisier, que dividem a liderança na categoria de melhor laboratório.

O Lavoisier já acumula sete vitórias — incluindo a do ano passado. Em 2020, um dos diferenciais do laboratório foi apostar na criação de unidades dedicadas a pacientes com sintomas de Covid-19, afirma Rafael Lucchesi, vice-presidente de operações da Dasa, rede da qual o Lavoisier faz parte, assim como o Delboni Auriemo, que ficou com o segundo lugar neste ano.

O Lavoisier passou a contar ainda com cinco pontos de drive-thru e ampliou a frota para realização de atendimento móvel.Vencedor de duas edições do prêmio, o Fleury também investiu em atendimento móvel —o serviço cresceu 77% em 2020 em comparação com 2019 e passou a incluir novos procedimentos, como exames de ultrassom.

Mas, para além das respostas imediatas à pandemia, Jeanne Tsutsui, diretora-executiva de negócios do Fleury, destaca a busca por uma atuação cada vez mais diversificada.
Em dezembro, o grupo anunciou o Fleury Fertilidade, além das aquisições de 100% do CIP (Centro de Infusões Pacaembu) e de 80% da Clínica de Olhos Moacir Cunha. Autor: Amarilis Lage Referência: Folha de São Paulo Leia mais em capitólio 30/04/2021