Lucro da AB InBev registra forte alta em 2017 após compra da SABMiller
A empresa AB InBev, de capital belga e brasileiro, líder mundial do setor de cervejas, anunciou nesta quinta-feira um forte aumento de seu lucro líquido no ano passado por sinergia vinculada à compra em 2016 da rival SABMiller, de capital britânico e sul-africano
A empresa AB InBev, de capital belga e brasileiro, líder mundial do setor de cervejas, anunciou nesta quinta-feira um forte aumento do lucro líquido no ano passado por sinergia vinculada à compra em 2016 da rival SABMiller, capital britânico e sul-africano.
Em 2017, o lucro líquido da AB InBev aumentou 64,2%, a 7,967 bilhões de dólares. O volume de negócios registrou alta de 5,1%, a 56,44 bilhões de dólares.
O grupo espera para um 2018 um forte crescimento do volume de negócios e do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), com mais vendas por hectolitro acima da inflação e uma alta mais leve dos custos.
A empresa proprietária de cervejas como Budweiser, Stella Artois e Corona, entre outros, viu o Ebitda – que serve de referência para as previsões internas – avançar 13,4%, a 22,084 bilhões de dólares, em 2017.
“A fusão com a SABMiller superou nossas expectativas com um resultado mais importante que a soma de suas partes”, comentou no comunicado a direção da AB InBev, precisando que as “sinergias dos custos” são maiores e mais rápidas que o previsto.
De concreto, a operação implicou uma poupança nos custos de 1,304 bilhão de dólares em 2017.
O grupo tem previsto centrar seu crescimento a partir de agora no desenvolvimento de suas marcas globais que progrediram em 2017, e nas cervejas especiais.
A AB InBev afirma, além disso, ter superado o resultado do setor no Brasil, seu segundo mercado mais importante, “apesar das difíceis condições macroeconômicas”.
Nos Estados Unidos, seu principal mercado, o grupo consegiu aumentar levemente sua Ebitda (+1,9%), apesar das dificultades da Budweiser e da Bud Light, que perderam cota de mercado.
“Não estamos satisfeitos com nosso resultado em termos de cotas de mercado e estamos trabalhando para encontrar um equilíbrio entre a cota de mercado e a rentabilidade no país”, concluiu o grupo. AFP leia mais em istoe 02/03/2018