A empresa pretende ampliar a sua participação no mercado a partir de investimentos, aquisições e captação de recursos

A Web Estratégica tem muitos planos para colocar na rua e fazer o negócio crescer em 2023. O primeiro a ser executado foi a realização da primeira aquisição da sua história, iniciada em 2011. A empresa com atuação no mercado de SEO e produção de conteúdo comprou a concorrente gaúcha Lume.

Como oferta de serviço, a Web Estratégica gera e otimiza conteúdos para que os clientes apareçam melhor ranqueados em plataformas como o Google e diminuam os gastos com publicidade e de CAC (custo de aquisição de clientes).

“A motivação da aquisição é liderar o mercado de [growth Marketing] com soluções para uma grande dor do mercado: crescer o volume de vendas gastando menos”, afirma Rafael Rez, fundador e CMO da empresa. O executivo não revelou o valor da transação.

Ele criou a empresa como uma consultoria de SEO e depois enveredou também para a produção de conteúdo. Além de empreender, Rez também é professor e dá aulas em instituições como o Insper e a Universidade de Coimbra. Desde 2017, tem Everton Gomes como sócio, ocupando a cadeira de CEO.

M&A no mercado de SEO:

Por que a empresa está acelerando a estratégia de crescimento

Nos últimos anos, a publicidade digital tem registrado o que chamam de “inflação dos cliques”. A aplicação adequada de SEO, otimizando a aparição dos conteúdos marcas nos motores de busca e aumentando a geração de tráfego orgânico, seria a estratégia para ‘fugir’ da alta dos preços sem afetar tanto o bolso nem o resultado das empresas.

Até por isso, o setor está em crescimento. De acordo com a Research & Markets, o mercado deve movimentar globalmente US$ 122,11 bilhões em 2028, subindo a uma taxa anualizada de 9,6% ao longo do tempo.

A Web Estratégica tem surfado esse momento do digital: de 2020 para cá, registrou expansão de cinco vezes no faturamento. Apenas em 2022, o avanço foi de 150%. A empresa não abriu os números totais.

Na lista de clientes, estão marcas como Leroy Merlin, Magazine Luiza, Unidas, Bosch, Bitso e Hoteis.com.

As empresas pagam uma mensalidade que varia entre 25 mil reais e 200 mil reais, a depender do volume de conteúdo que demandam. Como retorno, obtêm ganhos em geração de tráfego de usuários para os seus sites e ecommerces que podem chegar até 150%… leia mais em Exame 06/02/2023