Quando Leo Soltz assumiu o comando da One Big Media, uma mediatech controlada pela mineira eMotion Studios, sua missão era demonstrar a viabilidade econômica para um modelo de negócios intensivo em capital no Brasil.

Com a proposta de comprar canais no Youtube — com fatias minoritárias de controle —, numa estratégia que levantou dinheiro com investidores como a CaptAll Ventures e separou mais de R$ 30 milhões para aquisições, a One Big Media já reuniu 108 canais, numa rede que soma 70 milhões de inscritos e 400 milhões de visualizações por mês.

Em dois anos de atuação, a startup confia que o modelo está provado no Brasil. Soltz não abre o faturamento, mas diz que a One Big Media fechou o último ano com margens acima de 30%, um número que ainda está aquém do potencial, diz Soltz.

De olho numa rodada de R$ 100 milhões que viabilizaria a compra de um canal que dobrará o tamanho da companhia, a startup projeta um faturamento de R$ 485 milhões em 2026, com lucro de R$ 190 milhões — o que implica uma margem líquida de 40%.

M&As no Youtube

As premissas para a estratégia de cinco anos da One Big Media não incluem a mais nova aposta da startup. A mediatech acaba de chegar aos Estados Unidos, adquirindo os primeiros canais de Youtube. A incursão ainda está em fase piloto,… leia mais em Pipeline 22/04/2022