“Eu faria 10 vezes de novo o meu IPO.” A fala é do fundador e do presidente da Méliuz, Israel Salmen. A coragem não é para qualquer um.

A companhia vale hoje no pregão menos do que a soma das ofertas públicas que já realizou, e que movimentaram R$ 1,7 bilhão.

Primeira startup brasileira a se listar na B3, no fim de 2020, a empresa levantou R$ 750 milhões para seu caixa nessas operações e está avaliada agora em R$ 1,4 bilhão pela cotação do mercado. “O IPO mudou a história do Méliuz. Fizemos seis aquisições, entre elas uma companhia que nos traz receita de mais de 40 países e o Bankly, uma joia. Não conseguiríamos ter destravado tanto valor se não fosse a abertura de capital.”

A capacidade de Salmen de fazer essa avaliação vem do que já conseguiu entregar desde então — e esse é o valor destravado ao qual se refere. O empreendedor está mais preocupado com isso, a execução do negócio, do que com o preço de tela da ação nesse momento de crise dos investidores com as startups. A Méliuz teve uma receita líquida de R$ 90 milhões no primeiro trimestre deste ano, 74% de crescimento na comparação anual. Para se ter uma ideia melhor da expansão, em 2020 inteiro, ano da estreia na bolsa, a companhia teve uma receita líquida de R$ 125 milhões… Leia mais em exame 16/05/2022