Mesmo em cenário mais complicado para as empresas de geração renovável no Brasil, marcado pelos cortes na geração eólica e solar impostos pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o diretor de negócios corporativos e banco de investimento do Banco do Brasil, João Fruet, avalia que o mercado de fusões e aquisições no Brasil seguirá ativo, porém com margens mais reduzidas.

Conhecidos no jargão do setor como “curtailment”, os cortes ocorrem por três motivos: falta de infraestrutura de transmissão, como linhas danificadas ou atrasadas, em que o gerador pode ser ressarcido por não ser responsável pelo problema; quando as linhas de transmissão atingem o limite de capacidade e a energia não pode ser escoada; e o excesso de oferta em relação à demanda. Nos dois últimos casos, não há direito a compensação.

Quem possui um ativo enfrenta um dilema, com um gosto amargo ao considerar a venda. A precificação, muitas vezes, será tão achatada e complexa que o empreendedor acabará se desfazendo do ativo mesmo em condições desfavoráveis. Isso ocorre porque ele enxerga uma oportunidade de reinvestir os recursos em outro projeto, capaz de alavancar retornos mais atrativos”, disse Fruet, durante … leia mais em Valor Econômico 28/01/2025