Não basta estar em um mercado com liquidez para garantir um IPO de sucesso. É preciso também que a tese brilhe os olhos do investidor.

Foi o que faltou em Nova York para a Moove, empresa brasileira que acabou suspendendo os planos, e mais recentemente para a sul-coreana Hyundai, que nesta semana teve uma estreia frustrante da sua subsidiária na Índia, bolsa que tem despontado como uma das mais aquecidas do mundo, e no ano passado superou os Estados Unidos em listagens.

Não se pode dizer, é verdade, que o IPO da Hyundai indiana não teve um boa captação. Com US$ 3,3 bilhões levantados, a empresa protagonizou a maior oferta pública da história do país. No entanto, a ação caiu 7% em seu primeiro dia de negociação. Desde então, chegou a recuperar parte das perdas, mas ainda acumula recuo de quase 2% – e as críticas aumentaram.

O dinheiro levantado na listagem está sendo devolvido à controladora coreana da Hyundai e os investidores ficaram com a impressão de que a Hyundai não precisava de recursos, só queria aproveitar a festa indiana. .. leia mai em Pipeline 24/10/2024