Os irmãos David, Daniel, Jorge e Ruben Feffer estenderam o acordo de acionistas, firmado em 2017 com vigência até 2027, por mais 15 anos. Agora, o alinhamento de voto que garante o controle da Suzano na prática e que restringe transferência de ações da família para terceiros vai até 2042.

O acordo de voto, que inclui as ações detidas diretamente pelos irmãos e herdeiros, as ações da Suzano Holding e do fundo Alpen, alinha 43% do capital da companhia de papel e celulose. O primeiro acordo foi feito há cinco anos, quando Betty Feffer formalizou a doação de suas ações aos quatro filhos, em antecipação de herança – o quarteto assumiu a propriedade e direitos políticos desses papéis e Betty permaneceu com os direitos econômicos vitalícios.

A família deixou de ter mais de 50% das ações em 2019, numa diluição por emissão de novas ações para incorporação da Fibria. A multibilionária aquisição da Fibria foi anunciada ao final de 2018 e o processo de incorporação concluído no ano seguinte.

Na Suzano família Feffer garante o controle

No que diz respeito à transferência de ações, os irmãos e seus cessionários – no caso de Jorge Feffer, por exemplo, os filhos Mikhael e Izabela Henriques, que receberam as ações em doação no ano passado – vinculam cerca de 17% do capital da Suzano. Essas ações dão direito à primeira oferta ao grupo, caso um dos familiares queira vender posição, e direito de preferência, caso recebam uma proposta de terceiros... leia mais em Pipeline 13/07/2022