Marcio Kaufman e Paulo Kruglensky, respectivamente filho e sobrinho do fundador da Vivara, Nelson Kaufman, e ambos ex-CEOs da companhia, venderam toda a participação remanescente na joalheira.

Eles já tinham se desfeito da maioria das ações desde o ano passado, mas havia um pequeno percentual atrelado ao acordo de acionistas, que vinha sendo mantido até agora. Hoje, a Vivara informou que houve aditivo no acordo de acionistas, para retirada de ambos, que já não detêm nenhuma ação da empresa.

Marcio e Paulo conhecem bem a Vivara. O primeiro foi presidente da companhia por cerca de 10 anos, e deixou o cargo de CEO em 2021. Era, então, o maior acionista da Vivara, com 21% do capital. Paulo, que já era vice-presidente operacional e tinha sido CFO, assumiu o comando da joalheira até o início do ano passado, quando o tio resolveu voltar ao posto – causando um turbilhão na companhia.

A decisão levou à renúncia de duas conselheiras independentes, as ações despencaram e Kaufman voltou atrás. Não assumiu como CEO, mas voltou a dar as cartas na empresa e comprou a fatia do sobrinho. O filho vendeu as ações no mercado. Em novembro, Kaufman decidiu promover o diretor de operações Icaro Borrello a CEO.

O sonho do fundador é tornar a Vivara uma empresa global, de olho em crescimento orgânico e aquisições no exterior leia mais em Pipeline 06/01/2025