Para construir uma carreira musical, não basta talento – uma rede de conexões com produtores e distribuidores e financiamento para criar música e participar de festivais também ajudam na trilha. A proposta da startup Strm é justamente viabilizar a jornada inicial e a tese acaba de receber R$ 35 milhões, em rodada liderada pela dupla sertaneja Henrique e Juliano e pelo fundo americano Tompkins Ventures. Em rodada anterior, a startup já tinha atraído KondZilla para a base acionária.

Usando inteligência artificial e ciência de dados, a Strm construiu um modelo de análise para cada estágio da carreira dos artistas, que vai da música como hobby (estágio um) a um potencial “sucesso épico”(estágio 10). Se o artista estiver pelo menos no estágio quatro dessa escala de maturidade de carreira e uma receita de pelo menos mil reais, está apto para financiamentos da plataforma, que vão de mil reais a um milhão.

Além do adiantamento financeiro, a Strm faz a distribuição digital das músicas, recomendação estratégica da carreira por inteligência artificial e trabalha com ferramentas de capacitação para crescimento e gestão de carreira, até para quem não atingiu o estágio quatro – que costuma ser a linha entre a mortalidade da carreira e o sucesso para viver de música.

“O estágio quatro tem uma barreira de conceito, onde 90% dos artistas não passam dele. Essa barreira só é ultrapassada quando, enfim, o músico consegue ter engajamento e transformar ouvintes em fãs”, conta o CEO da Strm, Fernando Gabriel.

É a primeira startup na carteira de Henrique e Juliano, que além da carreira estavam centrados em pecuária – num leilão de gado há dois meses, levantaram R$ 71,8 milhões. “Encontramos algo que realmente tem o potencial e um propósito genuíno de direcionar de maneira clara e eficaz um artista”… leia mais em Pipeline 24/07/2024