Se a próxima etapa da competição financeira brasileira está no mercado internacional, a Nomad já atravessou a fronteira. A fintech, que foi criada como conta bancária em dólar para brasileiros e expandiu a plataforma para investimentos, acaba de levantar US$ 32 milhões em uma extensão de sua rodada série A. Em julho passado, a startup tinha levantado US$ 20 milhões.

“Assim como toda startup, a gente tinha que validar nossa proposta de valor e acredito que, nesses primeiros 18 meses de operação, conseguimos isso. Nós oferecemos uma forma para o brasileiro se proteger da volatilidade da moeda, o que historicamente é um problema”, diz Lucas Vargas, o CEO e sócio da Nomad, que fez carreira à frente do grupo Zap. “Somos uma plataforma digital, gratuita, para brasileiros, feita por brasileiros.”

Com o novo investimento, a startup acaba de atingir o valuation de R$ 1 bilhão em um ano e meio de operação – a constituição da empresa começou em 2019, mas as contas começaram a rodar depois. Desta vez, o aporte foi liderado pela Stripes, gestora com sede em Manhattan e US$ 7,6 bilhões sob gestão.

A Stripes é focada em investimentos ligados a consumo e softwares e tem no portfólio companhias como a plataforma de e-learning Udemy, a famosinha marca de comida para pets Stella & Chewy’s e a plataforma de crowdfunding GoFundMe. O fundador do VC, Ken Fox, também criou a Internet Capital Group, listada na Nasdaq, e a gestora A10 Capital.

Nomad capta mais US$ 32 milhões

Investidores que já constavam no cap table da Nomad, como Monashees e Spark Capital (que tem Twitter, Slack, Coinbase no portfolio), Globo Ventures, Propel e Abstract também acompanham a rodada. Ao todo, a fintech já levantou o equivalente a R$ 300 milhões desde o lançamento do aplicativo, em novembro de 2020.

A companhia desenhada por Patrick Sigrist, um dos fundadores do iFood, Marcos Nader e Eduardo Haber, nasceu com o objetivo de democratizar o acesso a serviços bancários internacionais para brasileiros, ….. leia mais em Pipeline 16/05/2022