A empresa de tecnologia e logística nstech, maior plataforma de logística da América Latina, comprou a Comprovei – empresa especializada em solução de software logístico. Com o processo de aquisição, a Comprovei passa a ser a 22ª empresa a fazer parte do ecossistema nstech.

Com isso, o Grupo amplia o portfólio no segmento, aumentando a troca de experiências e conhecimento, e passa a oferecer mais de 100 soluções de logística. Para a Comprovei, é o resultado de anos de trabalho desenvolvidos na startup, concretizando o sucesso do software.

“Nesse tipo de processo, é importante representar os interesses de forma a delinear um raciocínio comum, que proteja passivos e ativos gerados. É preciso preservar os entendimentos da negociação prévia”, garantem os especialistas.

Aliás, essa é a primeira dica para quem pensa em fazer esse tipo de negócio. “Proteger ativos é a forma de garantir que os instrumentos para atingir as metas sejam preservados e com isso os earn outs (cláusulas pela qual as partes concordam que o pagamento pelo comprador ao vendedor de uma parcela do preço fica sujeito à ocorrência de um determinado evento, por exemplo) sejam pagos. Já a proteção dos passivos é uma maneira de impedir que dívidas anteriores já contabilizadas venham a repercutir no patrimônio dos sócios vendedores”, explica Covêllo.

Os advogados Gabriel Cosme e Diogo Covêllo, do escritório Bento Muniz Advocacia, foram assessores da operação.

O especialista mostra ainda que outros cuidados devem ser tomados, como evitar que a operação seja interpretada pelos órgãos de controle como manobra que visa lesar terceiros e evitar repercussões no patrimônio pessoal. “É preciso demonstrar a fidedignidade da operação”, afirma.

Outros alertas dos advogados ficam por conta de estruturar os passivos tributário, cível e trabalhista; deixar claras as formas de pagamento e fazer o registro da documentação nos órgãos competentes, logo após a concretização do negócio.

Com informação da Itpress Comunicação